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'Tenho vontade de colocar silicone', diz rainha da Mocidade

Aline Oliveira deixou de lado o surdo que tocou nos últimos anos para protagonizar número de dança na avenida

2 mar 2014 - 04h08
(atualizado às 06h03)
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A escola de samba Mocidade Alegre exaltou a fé e as crenças durante o desfile na madrugada deste domingo no Carnaval de São Paulo
A escola de samba Mocidade Alegre exaltou a fé e as crenças durante o desfile na madrugada deste domingo no Carnaval de São Paulo
Foto: AFP

Em dia de corpos sarados como Sabrina Sato, irmãs Minerato e Fabiana Frota no Anhembi, a rainha da bateria da Mocidade Alegre, atual bicampeã do carnaval de São Paulo, chama a atenção por ser uma das poucas musas do carnaval que não recorre às intervenções estéticas para brilhar na avenida. Nada de lipoaspiração e cirurgia na vida de Aline Oliveira. “Silicone eu até tenho vontade de colocar, mas tenho um pouco de medo. De qualquer forma, eu sou professora de educação física, então não deixo de me exercitar”, comentou.

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Dietas menos convencionais, como a “marmita” de claras de ovos com aveia que Gracyanne Barbosa disse ter comido ontem antes de desfilar, também não fazem parte da rotina da musa, que preferiu chocolate e energético antes de entrar na avenida: “para dar uma energia a mais”, disse.

Mas não só pelo corpo mais ao estilo natural Aline se destaca. Nos últimos dois anos como rainha da bateria, ela participava ativamente da ala e cruzava a avenida tocando surdo. Mas, na madrugada deste domingo (2), deixou o instrumento de lado para ser a protagonista de uma apresentação de dança no meio do desfile. “Dessa vez, toquei surdo apenas no recuo, não pude usar na encenação porque era muita coisa para ficar junto com a gente, mas o surdo nunca fica muito longe de mim". E fez falta? Ela diz que sim. "Ficou um vazio porque ele funciona como um complemento meu, digo que é como se fosse meu filho”, completou.

Mas ficar longe do “filho” tem uma boa causa como motivo: o sucesso da escola.  A ideia veio em parceria com Mestre Sombra, diretor da bateria. “A gente viu que o carnaval desse ano ia ser muito disputado e, como nos últimos anos criou-se um estilo de inovação com ela, então passamos a pesquisar e decidimos que esse ano ia ser com um grupo de dança. Por isso,  achamos melhor deixar o instrumento de lado”, explicou.

Com a fé como tema da escola, a apresentação tinha Aline dançando no meio dos bailarinos, que representavam as várias religiões.  “Fizemos uma encenação com um grupo de dança. Ficou bem legal eles me ovacionando quando saia e voltava para a bateria”, comentou. A fantasia usada pela rainha era inspirada no deus do hinduísmo e custou entre R$ 35 e R$ 40 mil. 

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Fonte: Terra
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