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Secretário pede para foliões do Rio "programarem o xixi"

Aumento de posições nos banheiros para o Carnaval de rua do Rio de Janeiro será de 13%, mas pedido do secretario Antônio Pedro Figueira (RioTur) é de que os foliões não cheguem apertados nas filas dos banheiros e evitem ser autuados por urinar em via pública

7 jan 2015 - 13h50
(atualizado às 15h11)
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 A pessoa toma todas, e resolve que agora precisa fazer xixi. Quando chega, tem fila. É óbvio que tem fila, destacou o secretário
A pessoa toma todas, e resolve que agora precisa fazer xixi. Quando chega, tem fila. É óbvio que tem fila, destacou o secretário
Foto: André Naddeo / Terra

Quem já foi ao Carnaval de rua do Rio de Janeiro sabe bem: por mais que todo ano a Prefeitura do Rio de Janeiro sempre acrescente mais posições de banheiros químicos para os foliões, no fim, as cenas sempre se repetem: muitos acabam urinando em vias públicas e muitos são autuados por atentado ao pudor e levados para a delegacia. Por isso, para 2015, o secretário especial de Turismo (RioTur), Antônio Pedro Figueira, reforçou: é preciso ‘programar o xixi’ e não chegar à fila apertado.

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 “A pessoa toma todas, e resolve que agora precisa fazer xixi. Quando chega, tem fila. É óbvio que tem fila”, destacou o secretário, que ainda reforçou a sua tese para os ‘mijões’. “Não é questão de pouco banheiro, é que a pessoa não se programa”, enfatizou, na coletiva de imprensa ocorrida na manhã desta quarta-feira, no centro do Rio, para anunciar os primeiros números oficiais do Carnaval de rua 2015, que neste ano tem 455 blocos autorizados para desfile.

Em relação a 2014, este ano o aumento de posições, que nada mais é do que a quantidade real de mictórios (um contêiner, por exemplo, pode ter até 12 posições) será de 13%, num total de 24.525 lugares para o folião urinar por toda o Rio de Janeiro, em especial nas zonas sul e centro, que concentrarão, juntas, 44,85% das pessoas, de acordo com a previsão da própria RioTur.

Questionado pela reportagem do Terra sobre se não seria complicado em blocos como o Bola Preta, por exemplo, que reúne num só dia mais de um milhão de pessoas, o folião ‘programar o xixi’, Antônio Pedro Figueira explicou que essa questão está estritamente ligada ao consumo excessivo de cerveja, junto ao calor da capital fluminense.

Como em todo Carnaval, os "mijões" também atacaram nas ruas do Rio de Janeiro
Como em todo Carnaval, os "mijões" também atacaram nas ruas do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra

Muitos foliões acabam urinando em vias públicas e muitos são atuados por atentado ao pudor e levados para a delegacia. Foto: Mauro Pimentel/Terra

“Antes de sair do bar, você não vai para o banheiro? Eu aprendi isso em minha casa quando meu pai ia levar a gente para casa na viagem de quatro horas para Búzios. Ah, não tá com vontade, vai sim. Três irmãos e todos faziam juntos. É a mesma coisa no Carnaval. A gente sabe. As pessoas sabem. Não estamos falando de senhores de idade, mas numa maioria de pessoas jovens que são todos os anos flagrados”, afirmou.

“Não é brincadeira. Se não, vai ficar encostado e fazer xixi nos canteiros,  porque não se programaram e não têm educação”, insistiu ainda, explicando também que todos os anos, sem precisar um número exato, milhares de banheiros químicos são depredados. “O pessoal derruba, sobe em cima, e faz coco onde você menos imagina”.

Mudanças no centro

Com a expectativa de reunir cinco milhões de pessoas no somatório total dos cinco dias, contando a sexta-feira, e ainda com a previsão de faturamento na ordem de US$ 782 milhões (R$ 2,1 bilhões) com o turismo, o Carnaval de rua do Rio de Janeiro terá uma mudança importante. Em função das obras do veículo leve sob trilhos (VLT) que está ocorrendo na avenida Rio Branco, a saída foi utilizar a via paralela, a avenida Antônio Carlos.

Blocos tradicionais como Bola Preta, Afroreggae, Monobloco e Bloco da Preta (que ainda não confirmou participação), que arrastam multidões, vão ter agora um percurso mais curto, com concentração na altura da praça XV e dispersão, na rua Santa Luzia, já próximo à Cinelândia.

“Obviamente, que vai ser necessário um contingente maior da Polícia Militar, dos Bombeiros e Guarda Municipal. Para quem já foi em Carnaval ali, a Rio Branco fica bem espremida. A Antônio Carlos vai ser um bom ‘respiro’. Perde um pouco da graça, mas pode ser que fique um pouco mais divertido. É uma experiência”, disse o secretário da RioTur, que também anunciou o número de sete mil ambulantes autorizados para a venda de bebidas. A cerveja, este ano, custará R$ 10 por três latinhas pequenas, R$ 15 por quatro latas tradicionais e R$ 10 por dois latões. 

Fonte: Terra
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