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Conheça 10 livros infantis sobre gênero para ler com as crianças no Dia Contra a Homofobia

De 'Este Livro é Gay' a 'Olivia Tem Dois Papais', veja alguns livros infantis e juvenis sobre diversidade sexual disponíveis nas livrarias brasileiras

17 mai 2021 - 12h15
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Livros infantis sobre diversidade sexual e respeito
Livros infantis sobre diversidade sexual e respeito
Foto: Reprodução Estadão / Estadão

Uma criança com dois pais. Ou duas mães. Ou duas avós. Um menino que não consegue gostar de meninas e uma menina que não se interessa por garotos. Outro menino que, no dia de ir fantasiado para a escola, quer ir de princesa. No Dia Internacional Contra a Homofobia, o Estadão selecionou livros que tratam da questão da diversidade sexual e que ajudam a iniciar uma conversa com as crianças sobre igualdade, identidade e respeito.

10 livros infantis para ajudar na luta contra a homofobia

  • Este Livro é Gay: E Hetero, e Bi, e Trans...

De James Dawson, Este Livro é Gay: E Hetero, e Bi, e Trans…(WMF Martins Fontes; 274 págs.; R$ 44,90) foi recebido com reações homofóbicas no País, quando seu lançamento foi anunciado em 2015 - e isso fez com que a editora agilizasse ainda mais sua chegada às livrarias. Com um texto claro e ilustrações engraçadas, o livro é uma espécie de manual para jovens leitores, pais e professores. O autor convida os leitores a refletir sobre os desejos sexuais de cada um, defendendo, acima de tudo, o respeito às escolhas.

  • O Grande Maravilhoso Livro das Famílias

Um belo livro, que gerou recentemente uma discussão entre pais e escola quando ele foi adotado para ser lido por crianças do 1º ano do Ensino Fundamental. O Grande Maravilhoso Livro das Famílias (Edições SM; 40 págs.; R$ 51), de Ros Asquith e Mary Hoffman, é um retrato sensível e bem-humorado de diferentes experiências familiares a partir de elementos concretos e cotidianos, como habitação, moradia, trabalho, alimentação, lazer etc. Os relacionamentos aparecem de modo complexo, com estrutura variada (famílias extensas ou reduzidas, hetero, homo ou monoparentais, biológicas ou adotivas etc.), multiplicidade de sentimentos e estilos de comunicação.

  • Minhas duas avós

A partir da observação dos próprios netos sobre Ana e Paula, as duas avós da história e da vida real, a autora Ana Teixeira conta, em Minhas Duas Avós (Jandaíra; R$ 32 págs,; R$ 38), a história de duas mulheres muito diferentes, que vivem juntas na Casa das Formigas - um universo lúdico de imagens de duas avós que muita gente gostaria de ter. A ideia é mostrar que todos somos iguais em nossas peculiaridades.

  • Mãe Não é Uma Só, Eu Tenho Duas!

Em Mãe Não é Uma Só, Eu Tenho Duas! (Saíra; 32 págs.; R$ 26), Nanda Mateus e Raphaela Comisso, com a ajuda das ilustrações de Veridiana Scarpelli, contam a história de Malu, que tem mãe que canta, mãe que cozinha, mãe que dá banho e muito carinho e levantam questões como: será que uma delas teve a Malu de dentro da barriga?, será que as duas mães deram de mamar para a Malu?, será que ter duas mães é diferente de ter uma só?

  • Olívia Tem Dois Papais

A protagonista de Olívia Tem Dois Papais (Companhia das Letrinhas; 48 págs; R$ 42,90), de Márcia Leite com ilustrações de Taline Schubach, é uma menina esperta, que tem plena noção de como usar algumas palavras para conseguir o que deseja. Quando tem de ficar sozinha enquanto os pais trabalham, ela diz que está muito "entediada". Como não gosta de ver a filha "entediada", papai Raul para imediatamente de trabalhar e, quando percebe, já está deitado no chão ao lado dela, brincando de filhinho e mamãe, ou cercado por um monte de bonecas. Para chamar a atenção de seu pai Luís, Olívia fala que está "desfalecendo", afinal de contas, desfalecer de fome é uma coisa muito séria, e Luís é o melhor cozinheiro da família. "Intrigante" é outra palavra de que Olívia gosta muito. Ela quer saber, por exemplo, como seu papai Raul sabe brincar de boneca e seu papai Luís cozinha tão bem. Quer saber também como vai aprender a usar maquiagem e sapatos de salto alto, se na casa dela não mora nenhuma mulher.

  • Meus Dois Pais

Naldo é o protagonista de Meus Dois Pais (Moderna; 48 págs.; R$ 44,99), de Walcyr Carrasco com ilustrações de Ana Matsusaki. O menino não fica muito surpreso quando seus pais resolvem se separar. Afinal, os dois vivem brigando... Mas, quando a mãe dele precisa mudar de cidade, o menino acha natural ir morar com o pai. Naldo só não consegue entender por que a mãe e a avó são contra.

  • Princesa Kevin

No dia de ir fantasiado na escola, Kevin não quer ir de caubói, de pirata ou de dragão, como todos os outros meninos. Kevin quer se vestir de princesa. Princesa Kevin (Companhia das Letrinhas; R$ 32 págs.; R$ 44,90), de Michaël Escoffier com ilustrações de Roland Garrigue, apresenta um menino corajoso e cheio de criatividade, que sabe que o que importa é estar bem consigo mesmo e se divertir, seja usando sapatos de salto ou uma capa de super-herói.

  • A Princesa e a Costureira

A Princesa e a Costureira (Metanoia; 52 págs.; R$ 35), de Janaína Leslão e ilustrações de Júnior Caramez, é um conto de fadas da diversidade. O livro conta a história da princesa Cíntia, que quando nasceu foi prometida em casamento para Febo, o príncipe do reino vizinho, para que se mantivessem os laços de amizade entre os reinos. Quando chegou a época da cerimônia, a princesa foi encomendar seu vestido e, então, conheceu a costureira Isthar, por quem se apaixonou. Foi presa na torre do castelo, mas recebeu a ajuda de sua irmã, do próprio príncipe, da Fada Madrinha e de uma Agulha Mágica.

  • Por Que Eu Não Consigo Gostar Dele/Dela?

De Anna Claudia Ramos e Antônio Schimeneck, Por Que Eu Não Consigo Gostar Dele/Dela? (Oficina Raquel; 86 págs.; R$ 47,30; R$ 34,90 o e-book) é um livro com dois lados, duas capas, quatro histórias e muitos depoimentos. A adolescência é um momento de muitas dúvidas, angústias e incertezas. Nessa fase, a sexualidade está desabrochando e passamos por autoquestionamentos sobre tudo. Se por um lado vemos nas redes sociais movimentos de autoaceitação e descoberta, por outro vivemos tempos de grande obscurantismo e tentativa de enjaulamento dos desejos e contenção das experiências dos jovens, seja em casa, na escola ou com iniciativas do poder público. Este livro é para jovens, que, muitas vezes, se veem aprisionados a uma necessidade cultural (ou pressão familiar) de criar laços heteronormativos, quando, na verdade sentem desejo por pessoas do mesmo sexo.

  • Do Jeito Que a Gente É

Do Que a Gente É (Ática, 184 págs.; R$ 45), de Márcia Leite, relata as experiências de Chico, um adolescente que está tentando se assumir gay, e de Beá, uma garota que detesta a própria aparência.

Estadão
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