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Conheça os escritores que já ganharam o Prêmio Nobel de Literatura

Veja a lista dos vencedores do Nobel de Literatura de 2001 até 2021

7 out 2021 - 06h11
(atualizado às 12h29)
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O vencedor do prêmio Nobel de Literatura 2021 será anunciado na quinta-feira, 7, em Estocolmo, na Suécia, e poderá privilegiar um autor fora do tradicional mercado literário.

Com exceção do vencedor britânico de 2017, Kazuo Ishiguro, que nasceu no Japão, todos os laureados dos últimos nove anos foram europeus ou norte-americanos, de Bob Dylan a Peter Handke ou a condecorada poeta americana Louise Glück, que ganhou o Nobel de Literatura em 2020.

A seguir, relembre vencedores do Nobel de Literatura desde 2001, com nomes como Svetlana Aleksiévitch e Mario Vargas Llosa.

Conheça os mais recentes vencedores do Prêmio Nobel de Literatura

  • Abulrazak Gurnah (2021)

O tanzaniano Abulrazak Gurnah cresceu na ilha de Zanzibar, mas se refugiou na Inglaterra no final dos anos 1960. É autor de Paradise (1994), entre outros nove romances inéditos no Brasil. Para a Academia, recebeu o prêmio "por sua penetração intransigente e compassiva dos efeitos do colonialismo e do destino do refugiado no abismo entre culturas e continentes".

  • Louise Glück (2020)

A norte-americana Louise Glück recebeu o Nobel de Literatura "por sua inconfundível voz poética que, com austera beleza, torna universal a existência individual". É conhecida por sua poesia com expressões francas de tristeza e isolamento e de forte caráter social.

  • Peter Handke (2019)

O austríaco Peter Handke recebeu o Nobel de Literatura em 2019 "por um trabalho influente que, com engenhosidade linguística, explorou a periferia e a especificidade da experiência humana". Prolífico, com mais de uma centena de livros publicados, criou controvérsia ao receber o Nobel, por conta de seu posicionamento anti-OTAN e a favor da Sérvia, negando o massacre de muçulmanos bósnios e causando desconforto na comunidade literária.

  • Olga Tokarczuk (2018)

A polonesa Olga Tokarczuk foi laureada com o Nobel de Literatura "por uma imaginação narrativa que, com paixão enciclopédica, representa o cruzamento de fronteiras como uma forma de vida". É autora de livros como Sobre os Ossos dos Mortos e Os Vagantes.

  • Kazuo Ishiguro (2017)

Em 2017, foi a vez de Kazuo Ishiguro, "que, em romances de grande força emocional, descobriu o abismo sob nosso ilusório senso de conexão com o mundo". Misturando drama com ficção científica, é autor de livros marcantes como O Gigante Enterrado, Quando Éramos Órfãos, Um Artista do Mundo Flutuante, Os Vestígios do Dia e O Inconsolável.

  • Bob Dylan (2016)

Em 2016, surpresa no Nobel de Literatura com a premiação do cantor, compositor, escritor, ator, pintor e artista visual norte-americano Bob Dylan — "por ter criado novos modos de expressão poética no quadro da tradição da música americana", de acordo com a Academia Sueca. É o primeiro e único artista na história a ganhar, além do Prêmio Nobel, o Pulitzer, o Oscar, o Grammy e o Globo de Ouro. Como escritor, publicou o livro Tarântula.

  • Svetlana Aleksiévitch (2015)

Por conta de "seus escritos polifônicos, um monumento ao sofrimento e à coragem em nosso tempo", a escritora e jornalista bielorrussa Svetlana Alexijevich faz uma crônica pessoal da história de mulheres e homens soviéticos e pós-soviéticos com obras potentes como A Guerra não Tem Rosto de Mulher e Vozes de Tchernóbil: Crônica do Futuro.

  • Patrick Modiano (2014)

O francês Patrick Modiano foi agraciado com o Nobel "pela arte da memória com a qual ele evocou os destinos humanos mais inatingíveis e descobriu a vida do mundo da ocupação [alemã]". Suas obras falam muito sobre a Segunda Guerra Mundial e a ocupação da França pela Alemanha nazista, com títulos como Na Rua das Lojas Escuras e Dora Bruder.

  • Alice Munro (2013)

A canadense Alice Munro, classificada pela Academia Sueca como "mestra do conto contemporâneo", é considerada uma das principais escritoras da atualidade em língua inglesa. Dentre seus livros, destacam-se obras como Vidas de Meninas e Mulheres, As Luas de Júpiter, A Vista de Castle Rock e Ódio, Amizade, Namoro, Amor, Casamento.

  • Mo Yan (2012)

Autor de livros como Peito Grande, Ancas Largas e Mudança, o chinês Mo Yan — muitas vezes comparado com o estilo de Gabriel García Márquez — foi reconhecido por conta de seu "realismo alucinatório [que] funde contos populares, história e contemporaneidade".

  • Tomas Tranströmer (2011)

Poeta sueco mais traduzido e com enorme influência na Suécia, Tomas Tranströmer foi reconhecido pelo Nobel de Literatura pouco antes de sua morte, em 2015. Foi premiado já "que, pelas suas condensadas e translúcidas imagens, nos dá um novo acesso à realidade".

  • Mario Vargas Llosa (2010)

Escritor, político, jornalista, ensaísta e professor universitário peruano, Mario Vargas Llosa já era considerado um dos mais importantes escritores da América Latina antes mesmo de receber o Nobel em 2010. Autor de livros como A Guerra do Fim do Mundo e Travessuras da Menina Má, recebeu o prêmio máximo da literatura "por sua cartografia das estruturas de poder e de imagens, e sua mordaz resistência, revolta e derrota do indivíduo".

  • Herta Müller (2009)

Autora e tradutora alemã nascida na Romênia, Herta Müller levou o Nobel já "que, com a densidade da sua poesia e franqueza da prosa, retrata o universo dos desapossados". Destacam-se, em sua obra, livros como Depressões, O Compromisso e Fera d'alma.

  • Le Clézio (2008)

O francês J.M.G. Le Clézio foi o escolhido pela Academia sueca em 2008. Desbancou o japonês Haruki Murakami e a canadense Margaret Awood, os favoritos.
O francês J.M.G. Le Clézio foi o escolhido pela Academia sueca em 2008. Desbancou o japonês Haruki Murakami e a canadense Margaret Awood, os favoritos.
Foto: Divulgação / Estadão

Autor franco-mauriciano, J. M. G. Le Clézio publicou cerca de quarenta livros, incluindo contos, romances e ensaios, com títulos como História do Pé, Refrão da Fome, O Africano e O Deserto. Para a Academia Sueca, ele é um "autor de novas partidas, aventura poética e êxtase sensual, explorador da humanidade além e sob a civilização regente".

  • Doris Lessing (2007)

Mais um britânico para a lista. Desta vez, a escritora Doris Lessing. Morta em 2013, foi premiada por "com ceticismo, ardor e poder visionário, sujeitou uma civilização dividida ao escrutínio". Suas obras passam pelo exame das tensões inter-raciais, a política racial, a violência contra as crianças, os movimentos feministas e a exploração do espaço exterior.

  • Orhan Pamuk (2006)

Orhan Pamuk foi o primeiro escritor turco a ser agraciado com o Nobel de Literatura. Autor de livros como Meu Nome é Vermelho, O Castelo Branco, Outras Cores, A Maleta do Meu Pai e Istambul, Pamuk recebeu o prêmio já "que na busca pela alma melancólica de sua cidade natal, descobriu novos símbolos para o choque e interligação de culturas".

  • Harold Pinter (2005)

2005. O britânico Harold Pinter foi o último dramaturgo a ganhar o Nobel
2005. O britânico Harold Pinter foi o último dramaturgo a ganhar o Nobel
Foto: Divulgação / Estadão

Ator, diretor, poeta, roteirista e dramaturgo. Eram várias as profissões de Harold Pinter, que recebeu o Nobel de Literatura de 2005. Para a Academia, ele, "nas suas peças, descobre o precipício sob o murmúrio do dia-a-dia e força a entrada nos quartos escuros da opressão". Mas, o artista e ativista britânico não foi até a Suécia receber o Nobel.

  • Elfriede Jelinek (2004)

Para a Academia Sueca, a austríaca Elfriede Jelinek recebeu o Nobel de 2004 "por seu fluxo musical de vozes e contra-vozes em novelas e peças que, com extraordinário zelo linguístico, revela o absurdo dos clichés da sociedade e seu poder de subjugo". Apesar das palavras, Jelinek, que tem uma obra dedicada à crítica social, não foi receber o prêmio.

  • J.M. Coetzee (2003)

Nascido na Cidade do Cabo, na África do Sul, J.M. Coetzee foi apenas o quarto africano a receber o Prêmio Nobel de Literatura até 2003. Para a Academia, seu prêmio foi merecido já que "com inumeráveis disfarces retrata o envolvimento surpreendente do forasteiro". Antes do Nobel, recebeu o também celebrado Booker Prize por duas vezes: primeiro por O Cio da Terra: Vida e Tempo de Michael K, em 1983, e depois por Desonra, em 1999.

  • Imre Kertész (2002)

O húngaro Imre Kertész foi premiado por conta de sua "escrita que apoia a frágil experiência do indivíduo contra a bárbara arbitrariedade da história". Morto em 2016, ficou conhecido por Sem Destino, O Fiasco e Kaddish para uma Criança que não Vai Nascer.

  • V.S. Naipaul (2001)

Nascido em Trinidad e Tobago, Vidiadhar Naipaul foi reconhecido pela Academia Sueca em 2001 "por ter unido narrativa perceptiva e escrutínio incorruptível em obras que nos compelem a ver a presença de histórias suprimidas". Misturando romance e ensaio, ficou conhecido por livros como Num País Livre, Uma Casa para o Sr. Biswas e Guerrilheiros.

Estadão
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