Defesa se pronuncia sobre prisão de ex-bailarina do Faustão
Advogados afirmam que Natacha Horana foi envolvida de forma "abusiva e injustificada" em investigação sobre organização criminosa
Declaração da defesa
Os advogados de Natacha Horana divulgaram nota oficial sobre a prisão da ex-bailarina do Faustão na última quinta-feira (14/11). A influenciadora é acusada de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, enriquecimento ilícito e organização criminosa. Segundo a defesa, sua inclusão na investigação ocorreu de forma equivocada.
"A defesa da modelo e bailarina Natacha Horana Silva esclarece que, de forma abusiva e injustificada, ela acabou sendo injustamente envolvida em investigação apenas porque, anos atrás, acabou conhecendo uma das pessoas investigadas", inicia o comunicado.
Os advogados afirmaram ainda que não há indícios que justifiquem a detenção. "Conforme se demonstrou no processo, sua menção e prisão foi um equívoco porque ela jamais praticou qualquer ato ilícito, direto, indireto ou colaborativo", reforçaram.
A nota também mencionou medidas legais já tomadas: "E, diante disso, e principalmente pela inexistência de indícios de seu envolvimento e motivos para a continuidade dessa medida, aguarda-se o exame de pedidos feitos visando o imediato restabelecimento de sua liberdade e dignidade".
Operação policial
Natacha Horana foi presa na semana passada em uma operação realizada pela Polícia Civil de São Paulo com apoio da Receita Federal e do Ministério Público do Rio Grande do Norte.
A polícia apreendeu uma Mercedes-Benz C300 avaliada em R$ 400 mil, quatro celulares, um notebook, duas câmeras fotográficas, dois relógios, um colar, um HD externo e documentos.
O mandado de prisão, cumprido pela Delegacia de Capturas do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), é parte de uma investigação sobre organização criminosa, lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.
Histórico com a polícia
A artista, que integrou o grupo de bailarinas do apresentador Faustão entre 2015 e 2022, já tinha sido presa anteriormente em Balneário Camboriú (SC) por promover uma festa clandestina durante a pandemia. Na ocasião, a influenciadora teria resistido à prisão e desacatado um policial. O caso foi arquivado posteriormente.