Denílson recusa convite para documentário sobre Belo no Globoplay
Conflito judicial de 23 anos e incompatibilidade de agenda foram citados como motivos para sua ausência
O ex-jogador e apresentador Denílson recentemente recusou o convite para participar do documentário sobre a vida do cantor Belo, que será lançado no Globoplay em 28 de novembro.
A produção, com direção artística de Jorge Espírito Santo e roteiro de Gustavo Gomes, abordará a trajetória do cantor, desde sua infância até o sucesso nos palcos, além de explorar a ascensão do pagode como um fenômeno cultural dos anos 1990 no Brasil.
A ausência de Denílson na produção tem gerado comentários, já que os dois protagonizaram uma disputa judicial que durou mais de duas décadas. De acordo com a assessoria do ex-jogador, a decisão foi motivada por questões de agenda e pela intenção de evitar revisitar o antigo conflito, que envolveu uma disputa de contrato após Belo sair do grupo Soweto, cujos direitos haviam sido comprados por Denílson em 1998.
Além disso, o recente encontro dos dois em um evento de futebol beneficente, embora amistoso, evidenciou que a relação segue cordial, mas distante, sem o vínculo de amizade de outros tempos.
Denílson, atualmente um nome consolidado na televisão, optou por manter-se afastado do projeto, enquanto Belo, por sua vez, continua se dedicando à sua carreira musical e, em breve, participará como jurado na próxima temporada de The Masked Singer Brasil, ao lado de celebridades como Sabrina Sato, Tata Werneck e Tony Ramos, sob a apresentação de Eliana.
Denílson e Belo: Conflito judicial de 23 anos e ausência de Viviane Araújo
O desentendimento entre Denílson e Belo começou em 2000, quando o cantor decidiu seguir carreira solo, provocando uma série de problemas financeiros e de visibilidade para o grupo Soweto.
Denílson, que na época possuía os direitos sobre o grupo, processou Belo por quebra de contrato. A disputa judicial foi longa e complexa, estendendo-se por 23 anos e acumulando um valor de cerca de R$ 7 milhões. Finalmente, em 2023, os dois chegaram a um acordo e colocaram um fim no processo, evitando novos desentendimentos e encerrando o caso de maneira amigável.
Além de Denílson, a atriz Viviane Araújo, ex-esposa de Belo, também recusou o convite para dar seu depoimento no documentário. Viviane, que foi casada com o cantor durante os anos de auge de sua carreira no pagode, optou por não se envolver no projeto, deixando a produção sem uma das vozes que marcaram a vida do artista.
Mesmo sem as participações de Denílson e Viviane Araújo, o documentário promete trazer uma visão aprofundada e abrangente da vida de Belo. Com uma narrativa que inclui desde suas dificuldades na juventude até o reconhecimento como um dos ícones do pagode, a produção busca retratar o impacto do cantor na música brasileira, enquanto fãs e críticos aguardam ansiosos para reviver momentos importantes dessa trajetória.
Djenifer Henz - Supervisionada por Marcelo de Assis