Muita gente não sabe, mas Marilyn Monroe era uma leitora assídua. Apaixonada pelos clássicos, sua biblioteca pessoal contava com mais de 400 livros. Entre eles, obras de Gustave Flaubert, James Joyce, Walt Whitman, Liev Tolstói, Ralph Ellison e outros grandes gênios da literatura. Os livros de Marilyn foram leiloados em 1999, junto com outros pertences da atriz, e o valor arrecadado da venda das obras foram doados à instituição beneficente Literary Partners.
Confira, abaixo, 10 obras incríveis que fizeram parte da biblioteca de Monroe!
Escrito por James Joyce, a obra é o grande romance do século XX. Misturando diversos estilos e referências culturais, Joyce apresenta Leopold Bloom ao leitor, um personagem vibrante que sai de casa pela manhã, cumpre as tarefas do dia e, pela noite, retorna ao lar. Assim como Ulisses Homérico, Bloom precisa superar numerosos obstáculos e tentações até retornar ao apartamento onde Molly, sua esposa, o espera.
2. Madame Bovary - Gustave Flaubert
Emma Bovary é uma leitora ávida que nutre sonhos ambiciosos, inspirados pela burguesia e romance dos livros. Casada com o médico Charles e vivendo um casamento infeliz, Emma, em busca de aventura e satisfação, procura no adultério a libertação de seus problemas. Com um desfecho trágico, a obra é um grande clássico da literatura.
3. Adeus às Armas - Ernest Hemingway
Considerado um dos melhores romances norte-americano sobre o amor nos tempos de guerra, a obra é ambientada na Primeira Guerra Mundial e possui um enredo com vários pontos em comum com a biografia do escritor. Na história, Hemingway apresenta um motorista de ambulância voluntário, ferido no front italiano, a bela enfermeira escocesa por quem ele se apaixona e o romance dos dois, em meio a um mundo enlouquecido pela guerra.
4. O Agente Secreto - Joseph Conrad
Com uma narrativa ágil, envolvente, cheia de reviravoltas dramáticas e uma boa dose de humor, "O Agente Secreto" foi lançado em 1907 e logo surpreendeu os críticos por diferir do universo habitual de Joseph Conrad. A obra apresenta uma história de espionagem ambientada no cenário urbano de Londres do início do século XX.
5. Suave é a Noite - F. Scott Fitzgerald
Um dos clássicos de F. Scott Fitzgerald! A obra narra a história de Dick Diver, um jovem psiquiatra, cuja carreira é interrompida ao casar-se com a rica Nicole Warren, uma de suas pacientes. O livro foi inspirado por fatos da vida do próprio autor e sua esposa, Zelda, enquanto aproveitavam os verões no sul da França.
6. Homem Invisível - Ralph Ellison
"Homem Invisível" narra a história de um jovem negro que sai do sul racista dos Estados Unidos e vai para o Harlem, em Nova York, nos primeiros anos do século XX. Invisível para brancos racistas e também para negros, o protagonista conhece um mundo muito diferente daquele que idealizara.
7. O Vermelho e o Negro - Stendhal
Principal obra de Stendhal e uma das mais importantes da literatura francesa, "O Vermelho e o Negro" conta a história de Julien Sorel, um jovem pobre e talentoso que, nos convulsivos anos de 1830, deixa para trás sua origem provinciana para circular entre as altas esferas da sociedade parisiense. No entanto, logo Julien percebe que o passado é um traço difícil de apagar.
8. Guerra e Paz - Liev Tolstói
Considerada a obra-prima de Liev Tolstói. Em meio a cenas de batalha, bailes da alta sociedade e intrigas veladas, "Guerra e Paz" acompanha o percurso de cinco famílias aristocráticas russas no período de 1805 a 1820, narrando a marcha das tropas napoleônicas e seu impacto sobre a vida de centenas de personagens.
9. A Queda - Albert Camus
Em "A Queda", o narrador é um advogado francês que vive em um vazio existencial. Denunciando a própria natureza humana misturada a um penoso processo de autocrítica, no fundo, tudo que o homem deseja é se livrar da culpa que sente desde que presenciou uma mulher se suicidando no Rio Sena e, sem coragem, não fez nada para tentar salva-lá.
10. On The Road - Jack Kerouac
Sal Paradise vive com sua tia em Nova Jersey, Estados Unidos, enquanto tenta escrever um livro. Em Nova Iorque, conhece um andarilho chamado Dean Moriarty. Dean é cinco anos mais novo que Sal, mas compartilha o mesmo amor por literatura e jazz e a ânsia de correr o mundo. Tornam-se amigos e, juntos, embarcam em uma jornada que é tanto uma viagem pelo interior de um país pela Rota 66 quanto uma viagem de autoconhecimento.