10 anos de Hoje Eu Quero Voltar Sozinho: Marco do cinema LGBTQIAP+ brasileiro, filme de Daniel Ribeiro preserva doçura da descoberta
Disponível no streaming, longa nacional é baseado em curta-metragem lançado a 14 anos.
O ano era 2014 e o sonho de um jovem cineasta brasileiro se concretizava na tela. Como acontece em grandes histórias da sétima arte, o alcance de certos objetivos às vezes é capaz de impactar muitas pessoas. De certa forma, foi exatamente o que aconteceu após o lançamento de Hoje Eu Quero Voltar Sozinho, longa que completou 10 anos no início de abril.
Embora essa trajetória nos cinemas tenha sido responsável pelo reconhecimento nacional e internacional de Daniel Ribeiro e dos astros que trabalharam na obra, essa história começou quatro anos antes com o popular curta Eu Não Quero Voltar Sozinho, dirigido e protagonizado pelos mesmos.
Com uma sinopse semelhante a do longa-metragem, o registro passou por alguns percalços após uma exibição em uma escola do Acre. Confundido com o Kit Anti-Homofobia, material didático do Ministério da Educação que teve a distribuição proibida, o projeto do Programa Cine Educação foi censurado por pressão religiosa. Mesmo assim, essa barreira não conteve a história posteriormente premiada no Brasil e no mundo, com destaques em festivais internacionais.
Em 2012, através da conta oficial do curta, um anúncio confirmava a produção do longa que deveria expandir essa história. Anteriormente chamado de Todas as Coisas Mais Simples, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho ganhou os cinemas dois anos depois - e foi responsável por mudar a vida de inúmeras pessoas LGBTQIAP+ de muitas maneiras.
A jornada de Hoje Eu Quero Voltar Sozinho
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