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'A Hora da Estrela' ganha versão digitalizada para os cinemas

O longa de Suzana Amaral está prestes a completar 40 anos e retorna às telonas a partir de hoje.

16 abr 2024 - 11h45
(atualizado às 13h15)
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Prestes a completar 40 anos, o longa 'A Hora da Estrela', de Suzana Amaral, reestreia nos cinemas, no próximo dia 16 de maio, em cópia digitalizadas.

Marcélia Cartaxo como Macabéa  em 'A Hora da Estrela'
Marcélia Cartaxo como Macabéa em 'A Hora da Estrela'
Foto: Divulgação / Viagem em Pauta

O filme adaptado do livro homônimo de Clarice Lispector, um dos mais vendidos e cultuados da autora, é um clássico do cinema nacional e conta a história da jovem Macabéa (Marcélia Cartaxo), uma nordestina datilógrafa que encontra um namorado e sonha com a felicidade.

Após perder uma tia, seu único elo com o mundo, ela viaja para o Rio de Janeiro, onde aluga um quarto, se emprega como datilógrafa e gasta suas horas ouvindo a Rádio Relógio. Apaixona-se, então, por Olímpico de Jesus (José Dumont), um metalúrgico nordestino, que logo a trai com uma colega de trabalho.

Desesperada, Macabéa consulta uma cartomante (Fernanda Montenegro, como Madame Cartola) que lhe prevê um futuro luminoso diferente do que a espera.

O longo foi nomeado pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos, ganhador do Urso de Prata de Melhor Atriz, no Festival de Berlim, em 1985, ano em que venceu também o Festival de Brasília em seis categorias: Melhor Filme, Melhor Edição (Idê Lacreta), Melhor Fotografia (Edgar Moura), Melhor Atriz e Melhor Ator.

A Hora da Estrela foi escolhido também pela Embrafilme para representar o Brasil no Oscar de melhor filme estrangeiro, na edição de 1986.

A digitalização da obra foi feita no Rio de Janeiro, sob os cuidados de Débora Butruce, curadora e responsável pelos filmes de patrimônio, em um projeto patrocinado pela Petrobras.

"A SESSÃO VITRINE PETROBRAS resgata a memória do audiovisual nacional e favorece a formação de uma cultura cinematográfica baseada em referências brasileiras, ação essencial para a valorização do nosso cinema", explica Silvia Cruz, criadora do projeto e sócia fundadora da Vitrine Filmes.

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