A Netflix gerou polêmica com este filme baseado em fatos reais: Dura menos de 2 horas e o próprio protagonista se perguntou se deveria fazê-lo
O longa foi acusado de glorificar um serial killer, mas o objetivo do diretor não poderia ser mais diferente.
Um dos serial killers mais infames da história dos Estados Unidos, Ted Bundy, se tornou popular na mídia e sua história era tão conhecida que sua vida foi levada às telas em diversas ocasiões. Em 2019, a Netflix se interessou não por uma, mas por duas obras do diretor e documentarista Joe Berlinger e acabou lançando-as praticamente ao mesmo tempo.
Uma delas é a série documental Conversando com um Serial Killer: Ted Bundy, que cobre o terrível histórico criminal do assassino e também inclui material inédito, como suas entrevistas no corredor da morte na Flórida. A outra é o filme Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal, estrelado por Zac Efron como Bundy, que acabou levantando bastante polêmica na época.
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Embora muitos tenham elogiado o trabalho de Berlinger e a atuação de Efron, o longa foi acusado de glorificar o assassino e romantizá-lo por colocar muita ênfase em seu charme e não tanto em confrontar suas ações terríveis. O filme mostra como Ted Bundy foi considerado um homem sedutor, o que era objeto de grande atenção quando o seu caso veio à tona.
"O magnetismo de Bundy no filme é um triunfo para Efron. ... Mas também é um problema, uma nova crítica à nossa cultura doentia de serial killers, que o filme, dirigido pelo documentarista Joe Berlinger, não leva em conta o suficiente, " escreveu o crítico da Vanity Fair, Richard Lawson.
Zac Efron teve dúvidas sobre interpretar Ted Bundy em filme da Netflix
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