A nova série do criador de 'Peaky Blinders' conquista a Netflix
Steven Knight omitiu o verdadeiro final da história de Mary e Werner.
"No final da Segunda Guerra Mundial, as vidas de uma garota francesa cega e de um soldado alemão se cruzam. É agosto de 1944 e, na cidade de Saint-Malo, ocupada pelos nazistas, Marie-Laure Leblanc arrisca sua vida transmitindo pelo rádio durante um bombardeio. Werner Pfennig, um jovem soldado alemão, a ouve."
Esse é o ponto de partida de 'Toda Luz que Não Podemos Ver', a nova série da Netflix que, desde sua recente estreia em 2 de novembro, parece ter conquistado completamente os assinantes da plataforma de streaming. Os críticos, no entanto, não parecem concordar e o veredito é que ela não corresponde ao que se esperava.
De fato, não é surpreendente que entre as séries mais assistidas da plataforma nos últimos dias, já que a ficção histórica tinha potencial para triunfar: é o novo trabalho do criador de 'Peaky Blinders', Steven Knight, junto a um dos criadores de 'Stranger Things', Shawn Levy, e tem um elenco notável com atores do porte de Hugh Laurie e Mark Ruffalo.
Além disso, 'Toda Luz que Não Podemos Ver' tinha certo prestígio desde o início, pois é a adaptação do best-seller homônimo de Anthony Doerr, uma joia de 500 páginas que ganhou o Prêmio Pulitzer em 2015.
Com apenas quatro episódios, a série leva apenas quatro horas para ser assistida. Mas nela, os espectadores acompanham ao longo de uma década os destinos entrelaçados de seus dois protagonistas, que, por meio de um vínculo secreto compartilhado, recuperam a fé na humanidade e veem um vislum…