A opinião da crítica sobre "A Mulher no Lago", série estrelada por Natalie Portman
Baseada no livro de Laura Lippman, "A Mulher no Lago" é estrelada por Natalie Portman e Moses Ingram
"A Mulher no Lago", nova série original limitada do Apple TV+, conquistou 75% de aprovação no Rotten Tomatoes. Estrelada por Natalie Portman e Moses Ingram, a produção conta com direção de Alma Har'el, conhecida por sua estreia no cinema em 2019, com "Honey Boy".
Confira a sinopse: "Quando o desaparecimento de uma menina abala a cidade de Baltimore no Dia de Ação de Graças de 1966, as vidas de duas mulheres convergem em um curso fatal de colisão. Maddie Schwartz (Portman) é uma dona de casa judia que busca deixar para trás um passado secreto e se reinventar como jornalista investigativa, e Cleo Johnson (Ingram) é uma mãe navegando pelos bastidores políticos da comunidade negra de Baltimore enquanto luta para sustentar sua família. Suas vidas distintas parecem paralelas a princípio, mas quando Maddie se fixa na morte misteriosa de Cleo, um abismo se abre, colocando todos ao redor delas em perigo."
Baseada no livro de Laura Lippman, a minissérie, que estreou na plataforma de streaming em 19 de julho, dividiu a opinião dos críticos. Para Preston Barta, do Fresh Fiction, a adaptação é "bem elaborada, elegante, repleta de perspicácia e firmemente enraizada na realidade do começo ao fim"; já para Verne Gay, do Newsday, "A Mulher no Lago" é um "melodrama exagerado".
Confira, abaixo, mais trechos de críticas! 👇
A escuridão que Har'el explora dá à série um diferencial que o gênero desesperadamente precisa, e permite que a história se desdobre em algo totalmente original."
Kaiya Shunyata, do RogerEbert.com
Se você gosta da estranheza, ótimo, ela fica muito mais estranha. E se às vezes parece, nos primeiros episódios, que a atmosfera prevalece sobre algo mais tangível, as reviravoltas que vêm depois valem a espera."
Alice Jones, do Times (UK)
Com atuações excelentes de Natalie Portman e Moses Ingram, e uma direção sonhadora de Alma Har'el, 'A Mulher no Lago' é uma obra cativante — embora fortemente estilizada."
Kelechi Ehenulo, do Empire Magazine
Com uma modesta duração de sete episódios, esta adaptação consegue parecer, ao mesmo tempo, expansiva e envolvente; pode não apresentar tantos pontos de vista quanto o romance, mas ainda assim é uma verdadeira leitura compulsiva."
Lili Loofbourow, do Washington Post
O mistério em si não é o que se destaca em 'A Mulher no Lago'. São os personagens e as comunidades que eles habitam."
Bill Goodykoontz, do Arizona Republic
Ele grita 'prestígio': uma estrela de primeira linha como Natalie Portman, altos valores de produção, um tom elevado. Mas é extremamente lento, desprovido de suspense e, no final das contas, apenas um veículo para Portman aparecer linda em uma série de trajes dos anos 1960."
Anita Singh, do Daily Telegraph (UK)
A trama eventualmente se torna mais fluida, permitindo que os espectadores descansem após o choque dos episódios anteriores. Também há discussões mais profundas sobre raça, misoginia e divisões sociais que contribuem para a história, mas que ainda assim parecem sem brilho."
S. Nicole Lane, do Chicago Reader
Sim, o mundo retratado é atmosférico, pesado, transbordando daquela energia de 'algo vai acontecer' — mas o espectador não pode deixar de desejar que as coisas aconteçam mais rapidamente. Vale a pena continuar, no entanto."
Madeleine Spencer, do London Evening Standard
Apesar dos personagens e cenários intrigantes, 'A Mulher no Lago' nunca se torna o thriller noir que poderia ter sido. Har'el sepulta a história em momentos surrealistas confusos."
Aramide Tinubu, da Variety
Como em muitos empreendimentos focados na atmosfera, se você não estiver sintonizado com seus ritmos, é fácil se desviar completamente. Mas a série é igualmente fácil de admirar pela forma como subverte completamente as expectativas, além do seu amor exaustivo pelos protagonistas."
Ben Travers, do indieWire
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