Script = https://s1.trrsf.com/update-1736170509/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

A opinião de Mel Gibson sobre Gladiador, de Ridley Scott

O ator e cineasta estadunidense classificou o longa-metragem do diretor britânico como 'espiritualmente' impactante 'sem ser aberto'

13 jan 2025 - 15h43
Compartilhar
Exibir comentários
None
None
Foto: Mel Gibson ( Amanda Edwards/Getty Images) / Rolling Stone Brasil

O ator e cineasta Mel Gibson esteve recentemente no The Joe Rogan Experience e aproveitou a visita para elogiar o trabalho de outro diretor de cinema, o britânico Ridley Scott. Durante a participação no podcast, o estadunidense revelou que assistir à obra do britânico o motivou na própria carreira como realizador de filmes.

"Sou bem mediano na maioria das coisas, mas sou bom em algumas coisas. Sei como contar uma história em filme, sei como fazer isso", disse Gibson. "É um lugar estranho para se estar, mas acho que muita coisa pode ser alcançada pela arte e pela imagem, e você pode transmitir muita coisa sem realmente ter que dizer. Você pode fazer coisas para afetar as pessoas emocionalmente ou espiritualmente, mesmo sem ser aberto."

Entre os filmes que causaram esse efeito no artista, está Gladiador (2000), um dos maiores trabalhos da carreira de Scott, estrelado por Russell Crowe. "Eu sempre gosto de fazer referência a apenas uma cena, é em um filme do Scott e você não sabe por que funciona ou por que é eficaz em algum nível, mas é uma cena profunda e eficaz", ele disse. "É aquela primeira cena em Gladiador, onde ele está passando a mão no trigo, com aquela música e essas coisas. Por que isso funciona? Eu não sei. Você não consegue explicar, mas funciona."

Ele sabe como filmar, e acho que é uma busca válida na narrativa se você consegue fazer isso. Toda vez que ele sai por aí, é um colírio para os olhos. É um banquete para os olhos.

Durante a entrevista, Gibson também se abriu sobre como tem se sentido em relação às produções cinematográficas atuais: "Estamos vivendo em uma época diferente agora no mundo do cinema", disse o cineasta.

"Tudo está de cabeça para baixo e você tem que competir em um meio onde você tem menos tempo, menos dinheiro, faça rápido, faça agora, e é tipo, 'Uau, eu posso fazer isso?' Eu sempre tive o luxo de grandes orçamentos e 3.000 pessoas a cavalo e todo esse tipo de coisa e pude levar meu tempo com as coisas, mas eu tinha 22 dias [para Flight Risk]." Disse Gibson em relação ao seu mais novo filme, estrelado por Mark Walhberg.

Rolling Stone Brasil Rolling Stone Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade