"A versão de Rebelde com Anahí não foi politicamente correta", fala estrela da sequência fracassada da Netflix
Os tempos mudaram e o entretenimento também. Em entrevista ao Sensacine México, Andrea Chaparro compartilha porque o humor da versão antiga de Rebelde não era totalmente aceitável.
Em 2004 alguém dizia "R" e imediatamente respondíamos "BD", não vamos negar. A novela mexicana Rebelde, estrelada por Anahí e Alfonso Herrera, quebrou recordes de audiência e os discos do grupo venderam milhões de cópias. Em 2022, uma nova geração chegou à Elite Way School e Andrea Chaparro, integrante do novo elenco, declarou que o humor de seu antecessor, muitas vezes, não era politicamente correto.
"Durante as gravações, eu e a Azul [Guaita] víamos capítulos da primeira geração e houve momentos que usaram um tipo de humor que não necessariamente nos fazia rir", compartilhou Chaparro. Em retrospectiva, fica claro que a provocação ao peso de Celina (Estefanía Villarreal) parece deslocada e ofensiva, assim como a constante rejeição às diferenças econômicas dos alunos. Os tempos evoluíram e o conteúdo de entretenimento também.
Temas como 'sua cor de pele é assim', seu peso é esse', muitas coisas que apontavam que talvez vinte anos atrás fosse engraçado, sinto que agora não é preciso ter esse humor
"Acho essa geração mais realista, mais humanizada. Tem um ritmo muito atual", explica a protagonista. Neste remake da novela mexicana de 2004, Andrea interpreta MJ, uma garota com criação religiosa, grandes sonhos na música e um senso de certo e errado altamente desenvolvido. "Não precisa apontar as coisas que foram legais", disse a atriz, "essa geração tem mais carisma".
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