Aclamada pela crítica, esta obra-prima do faroeste nos proporcionou uma das cenas mais magníficas da história do cinema
Sergio Leone comandou este western protagonizado por Henry Fonda e Charles Bronson.
Considerado "uma lição de cinema" por Quentin Tarantino, um filme "mítico" para John Carpenter e uma referência absoluta para todo cinéfilo que se preze, Era uma Vez no Oeste, de Sergio Leone, é simplesmente um dos melhores faroestes já feitos.
Nele, à medida que os proprietários de terras e as concessionárias ferroviárias se preparam para dividir a vastidão do Velho Oeste em milhões de parcelas, os últimos cowboys de uma era em extinção entram em conflito.
Ambientado em uma cidade pobre e deserta onde nada acontece, em virtude das terras que possuía serem futuramente a rota de uma estrada de ferro, um pai e todos os filhos são brutalmente assassinados por um matador profissional.
Entretanto, ninguém sabia que ele, viúvo há seis anos, tinha se casado com um prostituta de Nova Orleans, que passa ser a dona do local e recebe a proteção de um hábil atirador - que tem contas a ajustar com o frio matador.
UMA PRIMEIRA CENA MAGISTRAL
Cheio de sequências inesquecíveis, Once Upon a Time in the West (no original) é sempre lembrado por sua magnífica abertura. Excepcionalmente longa, com mais de 10 minutos de tela praticamente desprovidos de diálogo e música, apenas os sons locais embalam o momento.
Na cena, em uma plataforma dilapidada de uma estação improvisada no meio do deserto, três homens esperam enquanto uma brisa quente move lentamente a roda d…