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'Ainda Estou Aqui', Palma de Ouro e mais: 10 filmes imperdíveis da Mostra de Cinema de SP 2024

Selecionamos 10 filmes para você colocar na sua maratona cinéfila da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

14 out 2024 - 16h02
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Ainda Estou Aqui
Ainda Estou Aqui
Foto: Mostra SP/Divulgação

A cidade de São Paulo ganha ares ainda mais cinéfilos entre 17 e 30 de outubro de 2024. É entre essas datas que acontece a 48ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, evento anual que traz à capital centenas de filmes inéditos de diversas nacionalidades, com foco em apresentar ao público novos longas brasileiros e filmes internacionalmente premiados, além de dar visibilidade a pérolas escondidas que, de outra forma, dificilmente estreiam em circuito comercial no país.

Neste ano, a Mostra 399 filmes, divididos em cinco seções: Apresentação Especial, Competição de Novos Diretores, Mostra Brasil, Perspectiva Internacional e Retrospectiva. Além disso, este ano acontece também a 1ª Mostrinha, braço dedicado a filmes infantis com sessões gratuitas no Cinesesc e na Cinemateca Brasileira. 

Para te ajudar na imensa seleção, preparamos uma lista com 10 filmes que estão na programação e prometem dar o que falar até 2025. Confira as dicas a seguir.

Ainda Estou Aqui

Representante brasileiro na corrida pelo Oscar 2025, o longa dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, Fernanda Montenegro e Selton Mello tem repercutido positivamente em terras estrangeiras desde sua primeira exibição no Festival de Veneza, de onde saiu com o prêmio de melhor roteiro para Murilo Hauser e Heitor Lorega. Inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, com a história de sua própria mãe, o longa está colocando Fernanda Torres em listas de apostas de possíveis indicadas à categoria de melhor atriz no prêmio da Academia, com excelente recepção da crítica.

Anora

Anora
Anora
Foto: Mostra SP/Divulgação

Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, trata-se do novo filme de Sean Baker ("Tangerine", "Projeto Flórida"), estrelado por Mikey Madison ("Pânico 5", "Better Things"). Assim como os trabalhos anteriores do cineasta, acompanha uma personagem marginalizada, retratando com olhar humanista a invisibilidade de suas dores e suas vulnerabilidades. Na trama, Anora é uma dançarina erótica que se apaixona e, em um ato impulsivo, se casa com o jovem herdeiro russo Ivan (Mark Eydelshteyn). Mas assim que a notícia chega à Rússia, seu conto de fadas é ameaçado –os pais de Ivan partem para Nova York decididos a anular o casamento.

Baby

Baby
Baby
Foto: Mostra SP/Divulgação

O diretor Marcelo Caetano, de "Corpo Elétrico", conta em seu novo filme a história de Wellington (João Pedro Mariano), um rapaz recém-libertado de um centro de detenção juvenil que se vê obrigado a se virar sozinho nas ruas de São Paulo. Durante uma visita a um cinema pornô, ele conhece Ronaldo (Ricardo Teodoro), um garoto de programa que lhe ensina novas formas de sobreviver. Aos poucos, a relação dos dois se transforma em uma paixão cheia de conflitos, entre a exploração e a proteção, o ciúme e a cumplicidade. O longa estreou na Semana da Crítica de Cannes 2024, e venceu o prêmio de melhor ator revelação, dado a Teodoro.

Dahomey 

Dahomey
Dahomey
Foto: Mostra SP/Divulgação

O documentário da diretora francesa Mati Diop acompanha 26 tesouros do Reino de Daomé, que saem de Paris de volta para sua região de origem, atualmente a República de Benin. Os artefatos, saqueados pelas tropas coloniais francesas em 1892, geram um debate sobre o que fazer com tais objetos em um país que forjou seu próprio caminho na ausência dos mesmos. Vencedor do Urso de Ouro 2024, prêmio máximo do Festival de Berlim.  

Malu

Malu
Malu
Foto: Mostra SP/Divulgação

Diretor estreantes em longas, Pedro Freire apresenta a história de sua própria mãe, a atriz Malu Rocha. Aos 50 anos e desempregada, ela vive em uma casa precária nos subúrbios do Rio de Janeiro, em uma relação turbulenta com a própria mãe, Lili (Juliana Carneiro da Cunha), e também com sua filha, Joana (Carol Duarte). Sobrevivendo das memórias de um passado antigo e glorioso, Malu (Yara de Novaes) tenta se ater ao que um dia já foi, sem notar o dilaceramento de seu presente. Sem medo de tocar nas feridas, Pedro Freire apresenta um belíssimo filme sobre dores geracionaise o apagamento das memórias. Estreou no Festival de Sundance, principal vitrine mundial do cinema independente. 

Manas

Manas
Manas
Foto: Mostra SP/Divulgação

Mais um brasileiro premiado, o filme de Mariana Brennand venceu o prêmio de melhor direção da Giornate Degli Autori, ou Jornada do Autor, no Festival de Veneza. Com Dira Paes no elenco, o filme rodado na Amazônia narra a trajetória de Marcielle uma jovem de 13 anos que decide confrontar a violência que domina sua família e outras mulheres da comunidade. 

Maria Callas

Maria Callas
Maria Callas
Foto: Mostra SP/Divulgação

O diretor chileno Pablo Larraín traz sua terceira biografia de ícones femininos do século 20, após "Jackie" (2016) e "Spencer" (2021). Desta vez, sua figura de observação é a cantora de ópera greco-americana em sua última semana na Paris dos anos 1970, repassando memórias, amigos e sua voz. Estrelado por Angelina Jolie

O Brutalista

O Brutalista
O Brutalista
Foto: Mostra SP/Divulgação

Vencedor do Leão de Prata (melhor direção) e do prêmio FIPRESCI em Veneza, o novo filme do diretor de "Vox Lux" (2018) é outro fortemente cotado para o Oscar 2025. A trama segue os passos do arquiteto László Toth (Adrien Brody), que chega à América figundo do pós-guerra na Europa. Sozinho em um país estranho, ele é enxergado por um rico industrial, que cobrará seu preço por poder e legado. 

Oeste Outra Vez

Oeste Outra Vez
Oeste Outra Vez
Foto: Mostra SP/Divulgação

Vencedor do prêmio de melhor filme no Festival de Gramado, o longa de ficção de Erico Rassi se passa no sertão de Goiás e acompanha Totó (Ângelo Antônio) e Durval (Babu Santana), dois homens brutos que, após serem abandonados pela mesma mulher, se voltam violentamente um contra o outro. A narrativa aproveita os elementos de um western para tratar de temas como a solidão e a crise da masculinidade.

Tudo que Imaginamos Como Luz

Tudo Que Imaginamos como Luz
Tudo Que Imaginamos como Luz
Foto: Mostra SP/Divulgação

O filme indiano rendeu à diretora Payal Kapadia o Grand Prix no Festival de Cannes 2024, grande prêmio do júri e segundo prêmio mais importante do evento. Em seu primeiro longa, a cineasta conta a história de Prabha, uma enfermeira em Mumbai cuja rotina se transforma quando ela recebe um presente inesperado do ex-marido. Sua colega de quarto, a jovem Anu, tenta em vão encontrar um lugar na cidade onde possa ter alguma intimidade com o namorado. Uma viagem ao litoral permite que eles encontrem um espaço para que seus desejos se manifestem.

Para datas e horários das sessões, confira a programação completa no site oficial da 48ª Mostra SP

Fonte: Redação Entre Telas
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