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Cocaína vira elo de pai e filho em drama nacional da Amazon

Com estreia em 2020, história do traficante Pedro Dom será contada na série brasileira dirigida por Breno Silveira

5 dez 2019 - 17h59
(atualizado às 18h00)
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Gabriel Leone será o protagonista de "Dom"
Gabriel Leone será o protagonista de "Dom"
Foto: SpinOff

De um lado, um jovem de classe média viciado em adrenalina, capaz de usar e traficar drogas, cometer assaltos em prédios de luxo do Rio de Janeiro e arriscar a própria vida no crime. Do outro, um policial que presenciou a chegada da cocaína na América Latina.

A droga química e a relação entre pai e filho são o principal elo dessas duas histórias que fazem parte da vida real, e serão contadas em 2020 na série “Dom”, dirigida por Breno Silveira. 

O bandido Pedro Dom (1981-2005) será interpretado por Gabriel Leone, ex-mocinho de novelas da Globo como Verdades Secretas (2015) e Velho Chico (2016). O pai, Victor, ganhará corpo com Paulo Tolezani. A série é uma co-produção da Conspiração com a Amazon Prime Video, que anunciou seis produções brasileiras nesta quarta-feira (4), sendo Dom a que está na fase de gravações.

"Nós acabamos de gravar no Morro Azul e passamos por comunidades onde o Pedro Dom passou. O mais incrível é que quando eu subo e desço caracterizado as pessoas me chamam de Pedro Dom, e sempre com um sorriso no rosto", contou Leoni.

Em entrevista coletiva, o diretor Breno Silveira revelou que foi o próprio Victor quem o procurou, há 11 anos, para contar a sua versão dessa história tão presente no noticiário nacional. “Quando você pega um recorte dessa vida e traz os embates à tona, é fácil ficar no embate. Mas o que a gente sempre quis bater na tecla com a série foi sobre o amor deles dois e essa relação tão forte entre pai e filho. Eram duas histórias opostas, mas da mesma moeda”, disse. 

Pedro Dom começou a usar drogas muito cedo, aos 9 anos. Aos 12, começou a roubar para financiar seu vício. A família chegou a vender um apartamento para pagar o tratamento médico e propinas à polícia. Ao longo da vida, acumulou 14 iternações em clínicas de desintoxicação. Depois de ser absolvido de um crime, em 2001, por porte ilegal de armas, o traficante foi internado em uma clínica psiquiátrica, local onde conviveu com assassinos e ladrões. No local, se “formou” no crime e constituiu uma quadrilha especializada em assaltar prédios de luxo. Aos 23 anos ele foi morto na Lagoa, zona nobre do Rio, por uma emboscada da polícia.

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Fonte: Redação Terra
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