Margot Robbie mostra trecho inédito de 'Aves de Rapina'
Estrela do filme de anti-heroínas está na CCXP, junto com elenco e diretora, para divulgar o projeto que estreia em fevereiro de 2020
Chega de Batman. Pareceu até uma grande brincadeira do destino. Lopo após o painel que homenageou os 80 anos do Cavaleiro das Trevas com a presença de quadrinistas icônicos, as atrizes Margot Robbie (Arlequina) , Ella Jay Basco (Cassandra Cain), Jurnee Smollet-Bell (Canário Negro), Mary Elizabeth Winstead (Caçadora), Rosie Perez (Renee Montoya) e a diretora Cathy Yan subiram ao palco do Auditório Cinemark XD, nesta quinta-feira, 5, para o painel de ‘Aves de Rapina’. É a vez das mulheres, nas telonas, na programação da CCXP19, e na vida também.
E quem esteve presente tirou a sorte grande. Com estreia marcada para 6 de fevereiro de 2020, a plateia pôde conferir, em primeira mão, duas ótimas novidades. Um novo trailer do longa, que além de mostrar um pouco da formação do grupo de anti-heroínas, reforça ainda o embate com o vilão Máscara Negra (Ewan McGregor), se é que se pode caracterizá-lo assim. A segunda novidade foi a exibição de um trecho introdutório do longa, que, segundo Margot, ainda não foi finalizado.
E já nessa sequência é possível perceber o que o título do filme bem sugere: a emancipação de Arlequina. Com o fim do seu relacionamento com Coringa, a personagem de Margot Robbie passa pelos estágios de luto desse término. Para as telas, foi interessante como isso foi traduzido pela desconexão entre a locução, que reflete os pensamentos de Arlequina, ou então como ela quer contar a história, e o que de fato acontece. Mas a superação vem aos poucos, ocorre enquanto novas personagens vão sendo introduzidas, até o ápice: a destruição da fábrica de produtos químicos que foi palco para o começo de sua história de amor com Coringa. Uma nova Arlequina nasceu.
Para a estrela do filme, ‘Aves de Rapina’ é realmente sobre uma história de origem. “Há quatro anos, quando eu ainda estava gravando ‘Esquadrão Suicida’, eu vendi esse projeto. Eu realmente queria contar essa história pelo ponto de vista (da Arlequina). E eu não estava pronta para me despedir dela”, disse.
Agora, no Auditório Cinemark XD está rolando o painel do novo filme da DC, Aves de Rapina! #CCXP19 pic.twitter.com/3EDpKtPBLJ
— Terra Entretenimento (@TerraDiversaoBR) December 5, 2019
Lute como uma garota
Com várias sequências de luta, a preparação física foi essencial para a construção dos personagens. E passou desde treinos com mágicos, “virei uma batedora de carteira” revelou Ella Jay Basco, até aulas de boxe e kickboxing.
“Estava em estado constante de dor”, conta Jurnee Smollet-Bell, “não conseguia nem ir ao banheiro”. Brincadeiras à parte, a experiência corporal teve também um significado importante para a intérprete de Canário Negro. “Nós, mulheres, estamos acostumadas a ter nossos corpos objetificados. Então foi maravilhoso poder ressignificar meu corpo (depois dos treinos). Olhar para mim e perceber, eu sou uma máquina agora”, diz.
Ponto para as mulheres. Com mais espaço para histórias protagonizadas e contadas por mulheres neste universo, antes predominantemente masculino, a nova ótica é também uma conquista do avanço do feminismo que, como bem pontuou Margot durante o painel, não é uma vantagem só para o sexo feminino.