Cid Moreira tem documentário sobre vida e já narrou sucesso do cinema; veja trajetória
Jornalista morto aos 97 anos deixa legado no jornalismo e história em filmes.
O lendário jornalista e locutor brasileiro Cid Moreira, que morreu na manhã desta quinta-feira (3) aos 97 anos, é uma das maiores vozes da história da comunicação. Além de ter se destacado por comandar o Jornal Nacional por impressionantes 26 anos, o comunicador também tem uma história com o cinema.
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Nascido em Taubaté, no interior de São Paulo, Cid Moreira estava internado em um hospital em Petrópolis, na região Serrana do Rio, onde morava, para tratar um quadro de pneumonia. Segundo a unidade hospitalar, o jornalista sofreu falência múltipla de órgãos.
É claro que muitos se lembram da icônica narração de Cid Moreira da Bíblia Sagrada, lançada em 2001, mas a sua inconfundível voz também está em outros trabalhos marcantes.
Entre seus outros trabalhos, aturou no filme "Angu de Caroço" em 1955, voltando aos cinemas em 1958 para ser narrador de "Traficantes do Crime". Já em 1973, voltou a aparecer em "Êxtase de Sádicos", em uma participação não-creditada já como jornalista e âncora, uma vez que estreou no JN em 1969. Anos mais tarde, é ele quem narra o filme "2 Filhos de Francisco" (2005), obra de Breno Silveira que conta a história de Zezé di Camargo e Luciano. Além disso, também fez parte do time de dublagem brasileiro de "Tudo por um Furo" (2013), comédia dramática de Will Ferrell e Paul Rudd.
Por fim, sua trajetória de vida e sua carreira são contadas no documentário "Boa Noite", lançado em 2020 e dirigido por Clarice Saliby. Na obra, Cid abre as portas de sua casa e revela facetas nunca antes vistas de sua própria vida. Com 91 anos na época das filmagens, o jornalista é quem narra a própria história, conduzindo o público por suas memórias e por passagens importantes de sua profissão. O documentário está disponível para streaming no Globoplay.