Pantera Negra: Wakanda Para Sempre - Análise com Spoilers
Grandioso, filme da Marvel se destaca pela sensibilidade e por fugir de soluções genéricas
Qualquer filme de franquia representa um desafio para diretores e roteiristas, que precisam atender os desejos do público e do estúdio enquanto criam oportunidades para as equipes de marketing e buscam elaborar uma história coesa que tenha apelo narrativo e visual. Na Marvel essa tarefa é ainda mais árdua, já que o longa precisa apresentar novos personagens e criar pontes para os próximos lançamentos do seu universo cinematográfico. Na continuação de Pantera Negra, porém, o que já era difícil se tornou impossível.
Antes pressionados pelo sucesso e impacto social do primeiro filme, Ryan Coogler e sua equipe se viram obrigados a contornar profissionalmente uma tragédia pessoal: a morte prematura de Chadwick Boseman, em setembro de 2020. Perder o protagonista em um papel que se tornou símbolo para tantas pessoas e a necessidade de incorporar esse luto de forma respeitosa em um filme de super-herói é o primeiro dos muitos acertos da complicada lista de tarefas de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre.
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No vídeo abaixo, falamos sobre a complexidade do longa, destacando seus pontos positivos e negativos para ampliar a discussão para além da nota. Fazemos esse exercício no Entre Migas para conversar com o público longe dos absolutos que tomam a internet e explicar que é possível amar um filme imperfeito e detestar uma produção impecável. Esse entendimento é importante na abordagem de qualquer obra e na hora de falar de Pantera Negra 2, um longa com muitas camadas emocionais e um contexto de produção específico, é fundamental.
