'Amor e Morte': Elizabeth Olsen revela sua visão sobre Candy Montgomery
Os três primeiros episódios da série já estão disponíveis na HBO Max.
A história real de Candy Montgomery virou uma produção impecável sob os olhos atentos da diretora Lesli Linka e do produtor David E. Kelly e Nicole Kidman. Adaptando um crime chocante, que envolveu paixão e um julgamento intenso, Elizabeth Olsen e Jesse Plemons interpretam os protagonistas da nova série da HBO Max, Amor e Morte, que traduz essa história passional em sete episódios.
Candy, vivida por Olsen, era uma mulher do subúrbio de Dallas com a vida, aparentemente, perfeita.Buscando furar sua bolha, no desejo de se sentir viva, ela propõe e inicia um caso com seu vizinho Allan, interpretado por Plemons. Conforme o caso entre eles se desenrola, o final trágico acaba no assassinado da mulher de Allan, Betty, que morreu após Candy acertá-la diversas vezes com um machado.
Em entrevista exclusiva ao Terra, Olsen comentou qual é a sua visão sobre Candy.
"Ela é uma mulher muito ativa e cheia de vontades. Alguém que quando quer algo, faz de tudo para conseguir alcançar seus objetivos", afirmou.
Segundo Plemons, o processo para encontrar seu personagem foi um grande mergulho.
"Foi bem longo! Muito similar com a forma que, normalmente, eu conduzo as coisas, mas nós tivémos a sorte de ter acesso às matérias do Texas Monthly e ao livro, chamado Evidence of Love, que mergulha no passado de todos os envolvidos, a forma que eles foram criados e tudo mais", disse. "Diante disso tudo, foi uma questão de conversar com Lizzie, Lesli e Lily e deixar a coisa rolar enquanto estávamos filmando, para ver no que ia dar".
Com um caso que começa de forma esquisita e quase sem química, os dois encontram um colo e um ombro amigo. Diante disso, Elizabeth revela o que Candy tinha com Allan, que seu marido não oferecia em casa.
"Allan oferecia a ela essa amizade, uma sensação de segurança e não julgamento. Por causa do que acontece com sua amiga Jackie, ela começa a ter a sensação de que essa amiga vai viver uma aventura sozinha, sem nenhuma outra responsabilidade", afirmou. "Eu acho que isso era algo que ela desejava dentro de sua própria bolha imaginária deles, que ela pudesse ser aquela pessoa também, além de poder falar sobre filhos, reclamar, de um jeito que as mulheres não podiam. Ela encontrou essa amizade, uma intimidade nisso".
Plemons também analisou o que fez com que Allan se deixasse levar pela proposta de Candy de engatarem um romance escondido.
"Eu não acho que foi tão simples quanto se deixar levar, porque acho que foi além disso. Em um mundo construído nessa bolha do subúrbio de Dallas, onde muitos ali se mudaram para tentar uma vida que não conseguiriam na cidade grande, vem a oportunidade de ter um caso e eu acho que se torna algo excitante ter essa atenção. Eles tinham essa conexão, essa amizade,. Provavelmente, fez com que eles se sentissem vivos!"