Shyamalan sobre 'Batem à Porta': "Senti que ia mexer com o público"
O filme promete surpreender os espectadores.
O cineasta M. Night Shyamalan chega com um thriller avassalador e intenso aos cinemas. 'Batem à Porta' vai surpreender muita gente, já que o que parece um suspense trivial, se transforma em uma trama densa e te leva a questionar nosso próprio altruísmo e escolhas.
'Batem à Porta' conta a história de uma família que é feita de refém por quatro estranhos armados. A jovem e seus pais precisam fazer uma escolha impensável para evitar o apocalipse, enquanto estão com acesso limitado ao mundo exterior.
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Em entrevista ao Terra, o diretor contou o que o levou a adaptar essa obra, que é originalmente um livro de Paul Tremblay.
"As ideias, sejam elas minhas ou de coisas que eu li, precisam dialogar comigo naquele momento da minha vida e, cinematograficamente, oferecer algum tipo de desafio. Essa obra mexeu comigo e senti que mexeria com o público também", disse. "É uma premissa que conjura uma possibilidade, uma emoção, na mente de quem está ouvindo".
Além disso, Shyamalan falou sobre os desafios da adaptação.
"As partes mais complicadas estavam na criação da fotografia em um set fechado como esse, sem parecer redundante. Como chegar nesse ponto de forma orgânica, diante de personagens que, claramente, pensam de forma diferente? Era importante estar alinhado com o que eles estavam sentindo", afirmou.
Entregando um filme denso emocionalmente, Shyamalan afirma que é essa densidade que ele deseja que o público sinta.
"Quero que eles saiam exaustos, que eles assistam esse thriller e fiquem exaustos emocionamente e fisicamente, além de satisfeitos. Espero que o filme nunca pare de contar sua história, que as pessoas levem ele para fora do cinema, em um jantar, em uma roda de amigos, debatam sobre o que fariam no lugar daquela família", afirmou.
Envolvido com a premissa do livro original, Night também comentou o que mais o arrebatou na história.
"Quando você tem algo que parece gigantesco, mas que se resume aos seres humanos que estão ali, é aí que eu penso 'uau'. Quando eu era criança e assisti 'E.T', eu senti que aquilo era uma ideia gigantesca: Uma criança alienígena que foi deixada para trás, mas que na verdade falava da amizade. Isso é poderoso, é lidar com as emoções".
Paulista, formada em jornalismo e cinema, sempre foi apaixonada por filmes e séries. Aos poucos, começou a escrever suas primeiras críticas e percebeu que poderia transformar o universo da Cultura Pop em sua profissão.
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