Duna: Parte 2: O que você precisa saber antes de assistir
Duna: Parte 2 já está de chegada nos cinemas, e agora é a hora de relembrar tudo que aconteceu até aqui.
À medida que nos aproximamos da estreia de "Duna: Parte 2", já considerada por muitos como a melhor ficção científica da década, muitos fãs que talvez não se lembrem da primeira parte ou que ainda não tenham tido a oportunidade de assistir, acabam procurando por recaps para relembrar tudo que aconteceu até aqui.
E é justamente isso que faremos nesta matéria de hoje (e no vídeo acima!).
"Duna: Parte 1", inspirado na aclamada obra de Frank Herbert, nos transporta para um futuro distante onde a humanidade se espalhou pelo cosmos, colonizando inúmeros planetas sob o governo de famílias nobres. No centro da trama, está Paul Atreides (Timothée Chalamet), herdeiro da família Atreides, que é designada para governar o árido planeta Arrakis.
Arrakis é, acima de tudo, um planeta singular, pois abriga a melange, uma substância única que prolonga a vida e amplifica as capacidades humanas, tornando-se o recurso mais precioso do universo.
O filme estabelece paralelos super interessantes com a realidade, remetendo à exploração de recursos naturais e às dinâmicas de poder e colonização, oferecendo uma camada adicional de profundidade à narrativa que os livros de Herbert já praticavam com excelência.
Ao chegar em Arrakis, os Atreides encontram os Fremen, os habitantes originais do planeta, e se veem em meio a um conflito com a antiga família governante, os Harkonnen, que não medem esforços para retomar o controle do planeta.
A traição e o conflito são iminentes, culminando no brutal ataque dos Harkonnen com autorização do Imperador, levando à queda dos Atreides, que são quase todos mortos no ataque. Paul e sua mãe, Jessica, uma membro da ordem feminina religiosa Bene Gesserit, conseguem escapar, encontrando refúgio entre os Fremen.
Jessica, como Bene Gesserit, têm visões constantes sobre o futuro - dom que seu filho Paul herda, profetizando acontecimentos com frequência. Dentro deste cenário de desolação e luta pela sobrevivência, surgem profecias sobre um Messias que libertaria o povo de Arrakis e lideraria uma revolução.
Paul, atormentado pelo desejo de vingança e pela pressão de ser o possível escolhido, forma laços com os Fremen, incluindo Chani (Zendaya), por quem tem visões proféticas sentimentos ambíguos. "Duna: Parte 1" conclui com Paul e Jessica sendo aceitos pelos Fremen, enquanto Paul se vê diante do desafio de aceitar seu destino profético e iniciar uma guerra.
Com uma execução visualmente impressionante, "Duna" explora complexidades políticas, culturais e mitológicas, estabelecendo um sólido prelúdio para os eventos que "Duna: Parte 2" desenrola com maestreia. Embora o primeiro filme tenha enfrentado críticas quanto ao seu ritmo, a sequência corrige qualquer possível problema e é, de fato, uma das obras cinematográficas mais importantes do cinema neste século.