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White Savior: quando filmes distorcem histórias de racismo

Conheça o conceito de como grandes estúdios usam da falsa representatividade para lucro e propaganda.

16 nov 2022 - 17h08
(atualizado às 17h26)
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White Savior: entenda o fenômeno:

Muito mais do que inclusiva, aos olhos dos grandes estúdios de Hollywood, a representatividade também é rentável. Por isso, tem sido cada vez mais comum encontrar filmes que utilizam determinados subterfúgios para vender uma representação sem que precise de fato entregá-la: e o método narrativo mais comum para estes casos se chama o "White Savior".

Green Book, premiado no Oscar, recebeu críticas negativas da família real por trás da história.
Green Book, premiado no Oscar, recebeu críticas negativas da família real por trás da história.
Foto: Divulgação/Green Book / Todateen

"White Savior" é como tornou-se conhecido o arco narrativo no qual o personagem não-branco (geralmente, negro) é usado apenas como uma muleta para que o personagem branco surja como grande herói até mesmo nas histórias que não são sobre ele. Especialmente em histórias reais, isso tem se tornado motivo de debate, nos quais até mesmo as famílias relacionadas dizem-se indignadas - como no caso do vencedor do Oscar, "Green Book", por exemplo.

No vídeo acima, nosso colunista Ygor Palopoli explica a raiz desta questão e aponta semelhanças entre os filmes que se enquadram nessa categoria. Afinal, seja para informação ou para um melhor consumo, sempre pode ser interessante entender como Hollywood te leva exatamente onde quer sem que nem mesmo você possa perceber.

Fonte: Ygor Palopoli
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