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Comédia 'Killer Joe' retrata assassino e família disfuncional

7 mar 2013 - 12h31
(atualizado em 8/3/2013 às 07h22)
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<p>O filme &eacute; estrelado por&nbsp;Matthew McConaughey</p>
O filme é estrelado por Matthew McConaughey
Foto: Divulgação

Em Killer Joe - Matador de Aluguel, o cineasta norte-americano William Friedkin retoma a obra do dramaturgo Tracy Letts, a quem já havia adaptado em seu filme anterior Possuídos (2006). O personagem-título, interpretado por Matthew McConaughey, veste-se de preto dos pés à cabeça - o que inclui o par de botas e o chapéu de caubói - e trabalha como policial, mas fatura mesmo como assassino profissional. O filme estreia no Brasil nesta sexta-feira (8).

Com o tempo, percebe-se que, para ele, matar não é apenas uma forma de engordar o orçamento, mas uma forma de sentir um prazer perverso. Cada um dos personagens, mais cedo ou mais tarde, revela-se o perfeito idiota - ninguém está a salvo, nem mesmo o protagonista, que ganha o nome de guerra de Killer Joe.

Tudo começa a dar errado quando é contratado por Chris (Emile Hirsch) para matar sua mãe, para que ele, seu pai, Ansel (Thomas Haden Church) e a irmã, Dottie (Juno Temple), recebam o seguro de vida e Chris possa saldar suas dívidas.

A rede de equívocos que amarra cada um dos membros dessa família disfuncional ao matador e, consequentemente, sela o seu destino, passa também por Sharla (Gina Gershon), a nova mulher de Ansel, que também pretende receber sua parte do bolo.

Joe é uma presença forte na tela e na trama, o que, muitas vezes, ofusca os demais personagens, deixando claro que são coadjuvantes.

Desde sua primeira encenação, nos anos 1990, Killer Joe - Matador de Aluguel é classificado como comédia - de humor negro, é claro. A força do longa está no enredo e nas situações cada vez mais insólitas da trama. O filme tem seus momentos engraçados e desperta alguns risos, mas, muitos deles, amarelos.

Possuídos se resumia a dois personagens em um único cenário, onde sua paranoia se materializava. O diretor Friedkin apropriou-se bem do cenário claustrofóbico e extraiu boas interpretações de seus atores, Ashley Judd e Michael Shannon.

Aqui, o experiente cineasta tenta fugir da estrutura teatral, mas o texto - mais do que a ação - domina o filme. Além disso, Friedkin nem sempre lida bem com os excessos (menos seria mais, neste caso).

Confira abaixo outras estreias desta sexta:

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