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Confira quais foram as 12 melhores séries de 2022

Foram tantas que escolhemos só as melhores entre aquelas que estrearam neste ano

28 dez 2022 - 05h10
(atualizado às 08h28)
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Cena de 'The White Lotus'
Cena de 'The White Lotus'
Foto: Divulgação / Divulgação

Em 2022, como tem sido nos últimos anos, foi difícil acompanhar todas as séries. Tanto que, na hora de escolher os maiores destaques, decidimos deixar de fora aquelas que vieram com segundas, terceiras ou últimas temporadas - caso das brilhantes Better Call Saul (Netflix), Atlanta (Star+), Barry (HBO), Hacks (HBO), The White Lotus (HBO), The Good Fight (Paramount+), Better Things (Star+), What We Do in the Shadows (Star+), The Great (Lionsgate+), Derry Girls (Netflix), Reservation Dogs (Star+).

A lista a seguir não se pretende completa, porque nem a gente consegue assistir a tudo. Mas são séries que você não deveria perder.

Andor (Disney+)

Ninguém queria crer em mais nada vindo do mundo Star Wars. E eis que Tony Gilroy, Diego Luna e companhia chegam com uma série que quase nem parece Star Wars - e por isso é boa. Andor mostra o avanço do fascismo e as pessoas comuns que decidem resistir, com um elenco de primeira e uma construção de universo de dar inveja em muito blockbuster.

Abbott Elementary (Star+)

As séries cômicas sobre ambiente de trabalho, como The Office, viraram quase um gênero. Abbott Elementary é tudo aquilo que precisávamos em tempos tão difíceis, com professores como a otimista e idealista Janine (a criadora Quinta Brunson) dando o sangue para educar crianças prontas para as mais altas confusões.

Bad Sisters (Apple TV+)

Se tem Sharon Horgan assinando, pode apostar que vale a pena. Nesta comédia, quatro das irmãs Harvey - Eva (Horgan), Ursula (Eva Birthistle), Bibi (Sarah Greene) e Becka (Eve Hewson) - precisam ajudar a quinta, Grace (Anne-Marie Duff) a lidar com a perda do marido, o tenebroso John Paul (Claes Bang), que todas, secretamente, odiavam.

Gaslit (Lionsgate+)

Ignore a maquiagem protética que deixa Sean Penn irreconhecível. Há outras qualidades na série sobre o Caso Watergate, que terminou por derrubar o então presidente americano Richard Nixon. A personagem central é a socialite Martha Mitchell (Julia Roberts, excelente), mulher do republicano John N. Mitchell (Penn), o equivalente ao ministro da Justiça de Nixon. Ela soou o alarme sobre o escândalo, mas foi silenciada.

Heartstopper (Netflix)

Mais do que trazer para a tela um romance entre dois meninos, os adoráveis Charlie (Joe Locke) e Nick (Kit Connor), a série baseada na graphic novel de Alice Oseman capta muito bem a adolescência em geral, as inseguranças em relação a tudo, especialmente ao amor. É fofa até não poder mais, com personagens impossíveis de não se apaixonar.

House of the Dragon (HBO e HBO Max)

De todas as séries-evento do ano, é a melhor, disparada. Com a ação concentrada mais nas intrigas familiares, muitas vezes foi comparada a um novelão. Mas, com um elenco encabeçado pelos excelentes Paddy Considine, Matt Smith, Emma D'Arcy e Olivia Cooke, foi também um drama imperdível sobre o peso do sangue e do poder.

Pachinko (Apple TV+)

A saga familiar que atravessa três países de relações complicadas - Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos - mostra a luta pela sobrevivência de uma família, com um elenco afinadíssimo, produção de alto nível e a ousadia de ser falada em três línguas diferentes. Sem contar a melhor abertura do ano.

Rota 66 (Globoplay)

O livro-reportagem de Caco Barcellos rendeu ao jornalista prêmios e uma vida de ameaças. Agora, vira narrativa ficcionalizada, com Humberto Carrão no papel de Barcellos, mostra a importância do jornalismo, mas também o papel que programas de TV exercem na normalização da ação violenta da polícia.

Ruptura (Apple TV+)

Quem não curte uma concepção meio maluca? Nesta criação de Dan Erickson, pessoas se submetem a uma

cirurgia que promove divisão radical entre a vida profissional e a pessoal. Com um elenco forte e um design de produção impecável, tem uma das grandes reviravoltas do ano.

Station Eleven (HBO e HBO Max)

Ok, esta estreou ainda em 2021. Mas, como só terminou neste ano, vamos considerar. A série criada por Patrick Sommerville fala de sobreviventes de uma gripe devastadora. Poderia ser algo deprimente, especialmente no meio de uma pandemia, mas consegue nos lembrar da beleza do mundo e do ser humano.

O Urso (Star+)

Tudo está constantemente prestes a dar errado nessa comédia dramática sobre o chef Carmy Berzatto (Jeremy Allen White), que deixa seu trabalho em restaurantes de alta gastronomia para assumir a deli da família após a morte do irmão. É sobre um ambiente de trabalho estressante, mas principalmente sobre luto, ressentimento e os laços de família - de sangue ou não.

Yellowjackets (Paramount+)

Outra que estreou em 2021, mas só terminou em 2022. Com uma energia rock'n'roll, fala de um time de futebol feminino perdido na mata após um desastre aéreo na década de 1990, que enfrenta coisas terríveis e estranhas. As cenas vão ao passado e voltam ao presente, mostrando como as sobreviventes lidam (ou não) com o trauma. E tem atuações incríveis de Melanie Lynskey e Christina Ricci, entre outras.

Estadão
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