Continuação da franquia “Jurassic Park” tem mais sustos e novo casal
Os dinossauros são maiores, os passeios são mais assustadores e há um novo e empolgante par de protagonistas como atração principal: o “Mundo Jurássico” reabriu suas portas e espera seduzir uma nova geração acostumada a muita adrenalina quando vai ao cinema.
O filme, que estreia nas salas norte-americanas na sexta-feira, retoma a clássica franquia iniciada quando o diretor Steven Spielberg ressuscitou os dinossauros em “Jurassic Park”, de 1993, que teve duas sequências.
Mas duas décadas mais tarde, como diz em tom de deboche a protagonista Claire, vivida pela atriz Bryce Dallas Howard, ninguém mais se empolga ao ver um dinossauro. E depois ela ainda boceja.
É por isso que o parque temático no qual “Mundo Jurássico” se situa precisa aumentar os perigos para os visitantes, atraídos pela experiência arrebatadora de um contato próximo com os animais do passado.
Espelhando a tentativa do filme de reciclar uma antiga franquia com doses maiores de emoção, o parque criou uma nova criatura híbrida maior e mais malvada, o Indominus Rex.
Mas o monstro tem vontade própria, e como os fãs da trilogia original já sabem, nunca se deve dar as costas a um dinossauro.
“A boa ficção científica sempre reflete acontecimentos atuais, e a nossa condição humana”, disse o diretor Colin Trevorrow à Reuters.
“O Indominus Rex é produto de um desejo de lucro a qualquer preço, e essa necessidade típica do mundo corporativo é algo que pode causar muito estrago e comprometer nossa ética e nossa condição humana de maneiras que vimos se esgotarem invariavelmente com o passar do tempo.”
As projeções indicam que “Mundo Jurássico”, produzido pela Universal Pictures por 150 milhões de dólares, deve arrecadar 121 milhões de dólares em seu primeiro final de semana, o que fará do filme uma das maiores estreias do ano, de acordo com o site especializado BoxOffice.com.