De "fracasso comercial crítico" a filme cult de terror: Após 15 anos, roteirista quer produzir sequência de um dos filmes mais injustiçados dos anos 2000
Atualmente disponível no streaming, longa original teve problemas de divulgação e fraca bilheteria.
Um dos movimentos mais instigantes da indústria cinematográfica é a mudança de percepção sobre longas-metragens ao longo dos anos. Assim como diversos outros filmes do passado, Garota Infernal passou por caminhos tortuosos até chegar ao seu status de clássico cult feminista.
Originalmente, o filme lançado em 2009 teve um desempenho fraco nas salas de cinema, impulsionado por um marketing descrito como sexista pela diretora Karyn Kusama e pela roteirista Diablo Cody. Segundo as profissionais, a equipe foi obrigada a divulgar o longa com propostas que fugiam da real premissa do filme.
"Devido à forma como o filme foi comercializado, as pessoas queriam vê-lo como um veículo barato, inútil e explorador para a garota gostosa de Transformers. Foi assim que as pessoas insistiram em ver o filme, embora eu ache que quando você assiste fica bastante óbvio que há algo mais acontecendo", disse a escritora no passado, em entrevista ao BuzzFeed.
Agora, próxima de lançar Lisa Frankenstein, a ganhadora do Oscar por Juno falou ao Bloody Disgusting sobre uma possível sequência do filme estrelado por Megan Fox e Amanda Seyfried. "Sim! Eu quero fazer uma sequência. Ainda não terminei com Garota Infernal", disse Cody. "Eu só preciso encontrar… preciso fazer parceria com pessoas que acreditam nisso tanto quanto eu e isso ainda não aconteceu. Preciso de alguém que acredite nisso e que tenha um bilhão de dólares."
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