Diretor de Emilia Pérez diz que espanhol é 'idioma de pobres e migrantes'
Jacques Audiard, diretor francês de 'Emilia Pérez', enfrenta críticas após declarações polêmicas sobre a língua espanhola
O diretor francês Jacques Audiard, responsável pelo filme Emilia Pérez, gerou indignação ao declarar que o espanhol é um "idioma de países modestos, de pobres e migrantes". A fala, feita em entrevista ao site Konbini, provocou forte repercussão, especialmente entre falantes da língua e críticos do cineasta.
Mais uma polêmica...
A polêmica se soma às críticas que Emilia Pérez já vinha recebendo. O longa, estrelado por Selena Gomez e Zoe Saldaña, conta a história de Manitas, um chefe de cartel mexicano que deseja fazer a transição de gênero. Apesar das 13 indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme Internacional, a produção tem sido acusada de estereotipar a cultura mexicana e de não representar adequadamente a comunidade latina.
Entenda todas as críticas
Outro ponto de controvérsia é a escolha de um elenco majoritariamente estrangeiro para interpretar personagens mexicanos. Audiard justificou a decisão dizendo que não encontrou atrizes adequadas no México, o que ampliou as críticas sobre a falta de representatividade. Além disso, o diretor admitiu não ter realizado pesquisas aprofundadas sobre a cultura mexicana antes das filmagens.
Declaração preconceituosa
O espanhol é a terceira língua materna mais falada no mundo, com cerca de 600 milhões de falantes. A declaração de Audiard foi vista como eurocêntrica e preconceituosa, ignorando a relevância da língua no cenário global.
A repercussão negativa tem levantado debates sobre representatividade, estereótipos culturais e a responsabilidade de cineastas ao retratar culturas que não pertencem. Até o momento, Jacques Audiard não se pronunciou sobre a nova onda de críticas.
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PROTAGONISTA DE 'EMILIA PÉREZ' VOLTA ATRÁS EM DECLARAÇÕES SOBRE FERNANDA TORRES
Recentemente, a atriz espanhola Karla Sofía Gascón, protagonista do filme 'Emilia Pérez', fez declarações polêmicas em entrevista à Folha de São Paulo, onde acusou pessoas ligadas ao filme 'Ainda Estou Aqui' e a atriz Fernanda Torres de promoverem uma campanha negativa contra sua produção nas redes sociais.
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