Diretor espera que mais homens assistam É Assim Que Acaba: "Minha esperança era que esse filme pudesse ajudar alguém"
Diretor e protagonista de É Assim Que Acaba, Justin Baldoni dá vida à Ryle, um charmoso neurocirurgião e (talvez) o amor verdadeiro de Lily Bloom (Blake Lively).
A adaptação cinematográfica de É Assim Que Acaba, o livro de muito sucesso da autora Collen Hoover, chega em breve aos cinemas brasileiros. Mas, para o diretor e protagonista do longa-metragem, Justin Baldoni, a trama não foi feita apenas para o público feminino e leitor de Hoover, afirmando que quer que os homens também vejam.
Em entrevista publicada pela Variety, o diretor disse que É Assim Que Acaba ressalta as maneiras como o abuso pode afetar até mesmo aquelas pessoas que você menos espera. E que não enxerga Ryle como um vilão: "O que era importante para mim era que o abuso vinha da insegurança de Ryle — de um sentimento profundo de que ele não era o suficiente".
Mostrar isso permite que o filme não tenha um arqui-vilão. Ele não é esse cara mau de bigode; ele é um cara com dor profunda e trauma profundo, que toma decisões terríveis que nunca são aceitáveis ou desculpáveis em nenhuma situação
Baldoni pode ser considerado um "especialista" no assunto. O ator e diretor publicou os dois livros "Man Enough: Undefining My Masculinity" em 2021 e o guia infantil "Boys Will Be Human" em 2022. Ambas as obras visam ajudar homens e meninos a abraçar seus medos em vez de reprimi-los.
A esperança de Baldoni com É Assim Que Acaba é, também, "ajudar" os espectadores homens, dos quais ele também considera potenciais vítimas de violência doméstica: "Minha esperança era que este filme que pudesse ajudar alguém que estava no caminho para se tornar um Ryl…