Disney+ vai apertar o cerco sobre compartilhamento de senhas em setembro, revela CEO
A repressão ao compartilhamento de senhas da Disney começa "a sério" em setembro, segundo o próprio chefão, Bob Iger
O combate ao compartilhamento de senhas de assinantes de plataformas de streaming com terceiros sempre foi considerado prioridade na Netflix, e, no ano passado, também começou a ser monitorado de maneira mais rigorosa pelo HBO Max, atualmente Max. O Disney+, que sempre "pegou mais leve" sobre o assunto, agora diz que a repressão a essa atividade começará "a sério" em setembro.
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Até o começo deste ano, a Disney parecia nem ligar para o compartilhamento de senhas. Contudo, a competição está cada vez mais acirrada no setor, e o mundo ainda vive um momento de recessão pós-pandemia.
Conforme o portal The Verge, durante uma teleconferência sobre o balanço trimestral da companhia, realizada nesta quarta-feira (7), o CEO Bob Iger, avisou que o monitoramento será mais severo a partir do próximo mês –além de anunciar o aumento dos planos do Disney+ e do Hulu nos Estados Unidos.
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Em fevereiro, a Disney anunciou planos para lançar o compartilhamento pago, e também começou a notificar os usuários sobre a mudança. Depois disso, a companhia testou essa mesma novidade em alguns países, sem avisar quando chegaria aos Estados Unidos.
Vale destacar que a tática segue o mesmo modelo implantado pela Netflix no ano passado, quando passou a cobrar US$ 7,99 extras por mês para adicionar outra pessoa à sua conta.
Agora fica mais claro que a fase de testes acabou. "Não tivemos nenhuma reação negativa às notificações [de compartilhamento pago] que foram enviadas e ao trabalho que já estávamos fazendo", disse Iger na reunião de hoje. Ou seja, deveremos ter muito em breve a opção de compartilhamento pago sendo amplamente adicionada no Disney+ em todo o mundo.
Ainda não há mais detalhes de como será esse monitoramento, com mais possível aumento de notificações sobre a atividade; e as possíveis punições, a exemplo de restrição de uso ou até suspensão de conta em identificação positiva. Isso deve ser comentado em breve.
O objetivo, claro, é aumentar a receita. Com Disney+, Hulu e ESPN Plus apresentando lucro pela primeira vez neste trimestre, a Disney provavelmente busca manter essa lucratividade com aumentos de preços e compartilhamento pago.
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