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'Dona Beja': Conheça a verdadeira e trágica história da novela estrelada por Grazi Massafera

Atração do canal de streaming Max ainda não tem data de estreia anunciada.

8 jun 2024 - 05h00
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Resumo
A novela da Max 'Dona Beja', estrelada por Grazi Massafera, é uma refilmagem do clássico homônimo da extinta Rede Manchete, que conta a história de vida ousada e verdadeira da personagem de origem mineira.
Quadro de Anna Jacintha, a verdadeira Dona Beja x Grazi Massafera caracterizada para novela da Max
Quadro de Anna Jacintha, a verdadeira Dona Beja x Grazi Massafera caracterizada para novela da Max
Foto: Reprodução/Instagram @massafera

As novelas estão dando o que falar nas plataformas de streaming. Só nesta semana, a Netflix divulgou a data de estreia de "Pedaço de Mim" e o Globoplay lançou o trailer de "Guerreiros do Sol". Além disso, a Max confirmou recentemente o fim das filmagens conturbadas de "Dona Beja", sua primeira novela, que será estrelada por Grazi Massafera

A atração é uma refilmagem do clássico homônimo da extinta Rede Manchete, que conta a história de vida ousada e verdadeira de Ana Jacinta de São José. Criada na cidade de Araxá, em Minas Gerais, onde chegou com a família aos 5 anos, Anna Jacintha cresceu para tornar-se a mulher "mais bela da região", segundo relatos, e chocou a sociedade ao fundar um bordel. Ela mesma se prostituía para o conhecimento de todos.

Quem foi Dona Beja?

Nascida a cidade de Formiga (MG) em 2 de janeiro de 1800, Anna Jacintha de São José era filha de Maria Bernardo dos Santos e pai não declarado. Mudou-se para Araxá com a mãe e o avô aos 5 anos. 

À medida que crescia, sua beleza passava a chamar mais atenção, algo que os livros e historiadores atribuem à sua pele e olhos claros e cabelo loiro. Durante este tempo, ela foi considerada uma das mulheres mais belas da região. O apelido de Dona Beja teria origem em seu avô, que dizia que ela era bonita "como a flor do beijo".

Sequestro e mudança

Em 1815, ela foi raptada por Joaquim Inácio Silveira da Motta, quando este passava por Araxá e encantou-se com a beleza da moça. Ouvidor de Dom João VI, o português residia em Vila Boa, capital da Província de Goiás, e morou com ela na Vila de Paracatu do Príncipe, onde ninguém sabia de sua história pregressa.

Dona Beja viveu com Motta na região por dois anos, na condição de sua amante, embora contra a própria vontade. Neste período, ele ensinou a ela os costumes da Coroa Portuguesa e teve acesso a muitas riquezas. No entanto, quandoo imperador exigiu a volta de seu ouvidor para o Rio de Janeiro, ele abandonou Anna e ela voltou para Araxá.

Da fama de beleza à má reputação

Quando voltou a Araxá, Dona Beja encontrou uma realidade muito diferente da qual se lembrava. Por morar em uma região e viver em um período bastante conservadores, ela foi alvo de julgamento e críticas por ter servido como amante. Segundo a história, ela foi considerada "suja", e alguém que poderia "roubar maridos" a qualquer momento. 

No entanto, com o dinheiro que ganhou enquanto estava com Joaquim, ela construiu uma grande casa de campo, onde abriu um bordel. Ela mesma se prostituía no local, que ganhou o nome de Chácara do Jatobá. Ao mesmo tempo em que atraía homens, despertava o ódio das mulheres, uma vez que tinha relações com homens casados. Segundo artigo publicado por Letícia Gomes e Fábio Santiago Cruz, da Universidade Estadual de Goiás, ela sempre buscava aprender com os intelectuais com quem passava as noites. Ela acumulava dinheiro, joias e escravos; vale salientar que ela dormia apenas com homens brancos e ricos. 

Ao longo da vida, Anna teve duas filhas, Thereza Thomázia de Jesus e Joana de Deus de São José, de pais diferentes. A historiadora Raquel Leão conta que ela foi uma mulher à frente do próprio tempo. 

"Ela era mãe solteira, sozinha, não se limitou ao papel de lar imposto a ela. Ela foi muito atuante na política liberal, as reuniões eram feitas na chácara dela, coisa que não era muito normal para o momento. As mulheres do século XIX eram muito submissas, já Dona Beja, não", disse, em entrevista para a TV Integração, afiliada da Globo.

De acordo com a Fundação Cultural Calmon Barreto, Dona Beja mudou-se para a cidade de Bagagem, atual Estrela do Sul, por volta de 1850, estimulada pelo desejo de encontrar diamantes. Ela estabeleceu residência na cidade, junto à filha mais nova, ao genro e aos netos, e viveu por lá até sua morte, em 1873. Hoje, Araxá guarda seus pertences e memórias no Museu Municipal Dona Beja. 

Novela na Max

Escrita por Daniel Berlinsky e António Barreira, e dirigida por Hugo de Sousa com produção da Floresta, a obra terá 40 capítulos e foi gravada em diversas locações no estado do Rio de Janeiro. A trama é adaptada dos livros "Dona Beja: A Feiticeira do Araxá", de Thomas Othon Leonardos, e A Vida Em Flor de Dona Beja, de Agripa Vasconcelos. A versão promete trazer um novo olhar à história, devido às mudanças de comportamento da sociedade durante as últimas décadas.  

A novela trará uma nova versão do sucesso dos anos 1980 com Grazi Massafera como protagonista. Além dela, o folhetim conta com grandes talentos, como David Jr, André Luiz Miranda, Bianca Bin, Othon Bastos, Elizabeth Savalla, Werner Schunneman, Roberto Bomtempo e Deborah Evelyn.

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Fonte: Redação Entre Telas
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