Script = https://s1.trrsf.com/update-1734029710/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Dramas de baterista e de cidade pobre se destacam no Festival de Sundance

26 jan 2014 - 18h20
(atualizado às 18h27)
Compartilhar
Exibir comentários
Cena do drama 'Whiplash', que ganhou prêmios em duas das principais categorias do evento
Cena do drama 'Whiplash', que ganhou prêmios em duas das principais categorias do evento
Foto: Divulgação

O drama-musical Whiplash e o documentário Rich Hill, sobre moradores de uma cidade rural muito pobre dos Estados Unidos, ficaram com os principais prêmios do Festival Sundance de Cinema, realizado no sábado (25). O evento é um reconhecimento importante para que filmes independentes possam ter contato com um público maior.

Whiplash, o filme da noite de abertura do festival, estrelado por Miles Teller e J.K. Simmins, seduziu o público com sua emocionante história sobre um baterista de jazz na obsessiva busca pela perfeição em seu trabalho. O longa ficou com os prêmios do público e do júri da competição.

As honrarias representam uma grande vitória para o diretor e roteirista de 28 anos Damien Chazelle, que ficou com o prêmio do grande júri de melhor curta-metragem norte-americano de ficção no ano passado em Sundance com uma versão curta de Whiplash, que posteriormente transformou em longa-metragem para a edição deste ano.

"Lembro que a minha primeira vez aqui foi com um curta e o motivo pelo qual nós fizemos um curta foi devido às minhas experiências como baterista", disse Chazelle. "Ninguém queria financiar o filme, porque ninguém queria fazer um filme sobre um baterista de jazz. É surpreendente", acrescentou, rindo.

O filme foi rapidamente comprado pela Sony Pictures Classics por US$ 3 milhões e poderá seguir o caminho de seus antecessores no Sundance, como Inverno da Alma, de 2010, e Indomável Sonhadora, de 2012, que ganharam o prêmio do grande júri de melhor drama e, posteriormente, a aprovação do Oscar.

O prêmio do júri para melhor documentário norte-americano foi para Rich Hill, que explora a vida de três meninos adolescentes na cidade rural do Missouri, Rich Hill, que tentam superar as agruras da pobreza.

"Esse é um filme pequeno, mas tem um grande coração e podemos dedicá-lo às família da cidade, às famílias deste filme; aos três garotos e suas famílias que foram tão corajosos e encantadores por nos deixar entrar nas suas vidas, por confiar na gente e revelar algumas coisas tão difíceis", disse a co-diretora do longa, Tracy Droz Tragos.

O prêmio do público para melhor documentário norte-americano foi para Alive Inside: A Story of Music & Memory, que explora o efeito da música em pacientes idosos que sofrem da doença de Alzheimer.

"Essa foi uma experiência avassaladora para mim", disse o diretor Michael Rossato-Bennett. "Só fiz este filme porque ele me tocou. Não percebi o qu]ao importante era esse tema."

Realizado anualmente, o Festival Sundance de Cinema, o principal evento de filmes independentes dos UA, é patrocinado pelo Instituto Sundance, do ator e cineasta Robert Redford. A edição deste ano começou no dia 16 de janeiro e termina neste domingo (26), após dez dias de exibições.

Na categoria de filme estrangeiro, o chileno-francês To Kill a Man ficou com o prêmio do júri de melhor drama. O sírio-alemão Return to Homs, a história de dois jovens cujas vidas são viradas ao avesso pela guerra civil na Síria, ficou com o prêmio do júri de melhor documentário.

Outra vitória notável na premiação de sábado foram Dear White People, que deu ao cineasta Justin Simien o prêmio de revelação do ano. O filme é uma narrativa satírica baseada em um feed do Twitter com o mesmo nome.

"Estou tão grato por estar aqui e por ter uma plataforma para esse filme, esses personagens e essas histórias, que têm sido injustiçadas há tanto tempo em produções", disse Simien, um ex-agente cinematográfico.

O cineasta Cutter Hodierne, que assim como Chazelle ganhou um prêmio especial do júri por um curta-metragem (Fishing Without Nets) e depois voltou a Sundance neste ano com uma versão em longa-metragem da produção anterior, ganhou o prêmio dos EUA de melhor direção de drama.

O prêmio do público para curta-metragem deste ano, patrocinado pelo site de vídeo YouTube e baseado na quantidade de visualizações que os filmes conseguiram, ficou com Chapel Perilous, descrito como uma "comédia metafísica" sobre um homem que é visitado por um vendedor que não tem nada para vender.

O prêmio do júri para melhor curta-metragem foi para Of God and Dogs, enquanto o de melhor curta metragem norte-americano, para o drama Gregory Go Boom.

<a data-cke-saved-href="http://www.terra.com.br/cinema/infograficos/oscar-vencedores/iframe-vencedores.htm" href="http://www.terra.com.br/cinema/infograficos/oscar-vencedores/iframe-vencedores.htm">veja o infográfico</a>
Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade