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Eco-Challenge Fiji está de volta em edição emocionante

Após hiato de 17 anos, histórias emocionantes, camaradagem e o melhor da corrida de aventura marcam o retorno da série da Amazon Prime Video

14 ago 2020 - 09h00
(atualizado às 15h39)
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Estreia nesta sexta-feira, 14, na Amazon Prime Video, após um hiato de 17 anos, a nova série World’s Toughest Race: Eco Challenge Fiji. Com a apresentação do mestre da sobrevivência Bear Grylls (Celebridades à Prova de Tudo, Planeta Hostil, Você Radical), a corrida de expedição terá 10 episódios e acompanhará 66 equipes, de 30 países diferentes, por centenas de quilômetros a serem percorridos em 11 dias, por entre trilhas, florestas, cachoeiras, lagos, mares, nos mais lindos cenários de Fiji, até a vitória ou a exaustão. É um grande evento de esporte, sem dúvida. Mas além disso, é um dos programas mais emocionantes que você poderá assistir, e tudo que nós, meros mortais, em isolamento social, sobrevivendo à uma quarentena, precisamos no momento.

Bear Grylls apresenta a série World's Toughest Race: Eco Challenge Fiji
Bear Grylls apresenta a série World's Toughest Race: Eco Challenge Fiji
Foto: Divulgação

Filmado no último trimestre de 2019, portanto, antes da pandemia do novo coronavírus parar o mundo, o programa é uma série de acertos. A começar pela mensagem de inspiração que passa, desde o começo. Os 330 competidores postos à prova em atividades desafiadoras e desgastantes, sem hora para dormir ou para comer, 24 horas por dia, mostram o melhor de si em situações que só o extremo cansaço poderiam expor. E é inspirador poder assistir as pessoas resistirem, perseverarem e se mostrarem ótimos competidores, adversários humanos, que cuidam uns dos outros. 

Mark e Travis Macy, do time Endure, dos EUA, emocionaram com sua história
Mark e Travis Macy, do time Endure, dos EUA, emocionaram com sua história
Foto: Divulgação

O segundo acerto está na curadoria de histórias e personagens. Formados por times dos mais variados tipos de atletas, desde os profissionais aos amadores, de adolescentes até a melhor idade, a produção do programa conseguiu reunir enredos que qualquer série dramática de ficção teria inveja. Um dos destaques vai para a dupla de pai e filho Mark e Travis Macy, do time Endure, dos Estados Unidos. Diagnosticado com Alzheimer, Mark fez questão de encarar os desafios da corrida de aventura mais difícil do planeta ao lado do filho. Para isso, ele teve que se despedir do seu antigo time, os Stray Dogs, formado por atletas maduros. Também presentes nesta edição, os times Endure e os Stray Dogs protagonizaram lindos momentos de coleguismo durante a competição.

Bear Grylls faz tudo ficar fácil ao apresentar a série
Bear Grylls faz tudo ficar fácil ao apresentar a série
Foto: Divulgação

Outro ponto positivo da série World’s Toughest Race: Eco-Challenge Fiji é a estrutura das regras, que ao acarretar a eliminação obrigatória do time por completo, após a desistência de apenas um membro, instiga a camaradagem entre os competidores, e já se difere dos demais programas do gênero. É um belo diferencial. Ao mesmo tempo, o show não deixa de mostrar o que a audiência que gosta desse tipo de programa procura: atletas se superando em atividades e esportes radicais, com um plus, Bear Grylls, o grande aventureiro, que faz tudo parecer mais fácil, até quando aparece pendurado em seu helicóptero, acompanhando os competidores por Fiji

Assistir ao programa é um lembrete daquele velho clichê que diz que o importante, claro, é competir. Obviamente, a glória da vitória é sedutora, mas depois de acompanhar a saga dos 330 competidores, independente do seu nível atlético, é impossível deixar de levar o famoso ditado ao pé da letra. Você vai perceber também. Mesmo depois de assistir ao time vencedor completar o trajeto antes dos 11 dias (peço perdão pelo pequeno spoiler), você vai continuar querendo assistir ao show. World’s Toughest Race deixa o espectador apaixonado por esse programa que mostra o significado do verdadeiro esporte, do bom competidor. E fica até difícil escolher um time para torcer. Com histórias tão inspiradoras, você só espera que todo atleta que decidiu se inscrever consiga completar os desafios e chegar a tempo, não para a medalha de ouro, mas para poder dizer que foi capaz, sim, de percorrer as centenas de quilômetros, sem dormir, sem comer direito, por entre florestas, trilhas, oceanos, tubarões vegetarianos, em 11 dias e completar a corrida de aventura mais difícil do planeta. 

Fonte: Redação Terra
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