Eles queriam pagar tão pouco a Daniel Radcliffe por Harry Potter que o sindicato teve que intervir
O valor foi ainda menor do que o oferecido para a parcela anterior da saga.
Em 13 de julho, os atores de Hollywood iniciaram uma greve que se juntou à que já afetava os roteiristas, dois sindicatos sem os quais toda a indústria é forçada a parar de trabalhar. Uma ruptura histórica que une dois grupos com reivindicações semelhantes: o pagamento de royalties pela transmissão de filmes em serviços de streaming.
Porém, o salário dos atores é algo que quase sempre é motivo de notícias, seja por ser alto demais ou insuficiente. Daniel Radcliffe, por exemplo, sofreu na pele a precariedade salarial quando se preparava para estrelar Harry Potter e a Câmara Secreta.
De acordo com o WhatCulture, foi oferecido a Radcliffe a quantia de 181.500 dólares. Na primeira parcela da franquia, seu salário era de 250 mil e o filme arrecadou nada menos que 974,8 milhões em todo o mundo. É estranho que, em vez de aumentar seu salário, o ator britânico tenha sido oferecido cerca de menos de 70 mil.
Isso levou o sindicato Actors Equity a intervir e garantir a Radcliffe um salário de três milhões de dólares. A desculpa de não saber dos resultados de bilheteria da primeira parcela era inválida: o estudo já registrava que com A Pedra Filosofal eles tinham um grande sucesso nas mãos.
Inclusive, vale mencionar que Radcliffe adicionou à sua conta-corrente da última parcela de Harry Potter nada menos que 20 milhões de dólares, quase 80 vezes mais do que obteve na primeira parcela.
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