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Em 'Oblivion', Tom Cruise é sobrevivente em um mundo destruído

11 abr 2013 - 11h43
(atualizado em 12/4/2013 às 07h35)
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<p>Jack Harper (Tom Cruise) &eacute; o respons&aacute;vel pela manuten&ccedil;&atilde;o de equipamentos de seguran&ccedil;a em um planeta Terra irreconhec&iacute;vel</p>
Jack Harper (Tom Cruise) é o responsável pela manutenção de equipamentos de segurança em um planeta Terra irreconhecível
Foto: Divulgação

Uma vez que as ficções científicas pós-apocalípticas partem de um mesmo princípio, é no conteúdo que elas se diferenciam e se resolvem. Oblivion, novo filme com Tom Cruise, prima pelo visual, mas não sabe direito onde e como quer chegar.

A trama, assinada pelo diretor, Joseph Kosinski, e outros dois roteiristas, coloca o astro como um dos poucos sobreviventes de uma Terra devastada depois de uma guerra contra alienígenas.

"Ganhamos a guerra, mas destruímos o planeta", diz Jack (Tom Cruise) mais de uma vez. Como fazem todos os diretores/roteiristas incapazes de explicar a trama e o cenário por meio da ação ou diálogos, Kosinski se vale de longas narrações, que padecem de excesso de informação e, no fundo, mais atrapalham do que ajudam.

Jack é um técnico que conserta os drones, esferas mortíferas programadas para detectar e exterminar extraterrestres e terráqueos perigosos.

Identificado como "número 49", Jack vive em uma casa futurista, em uma plataforma no meio do nada, com sua mulher Vica (Andrea Riseborough). Logo alguns detalhes começam a desestabilizar a eficiência da dupla, que se reporta diariamente aos seus superiores através de uma tela. Em um momento que remete ao clássico Fahenreit 451, o técnico pega para si um livro nas ruínas de uma biblioteca destruída.

Mais tarde, quando encontra humanos dentro de receptáculos, depois da queda de uma aeronave, ele resolve salvar a única sobrevivente, Julia (Olga Kurylenko). Leva-a para casa, e não conta nada para os seus superiores - apesar do ciúme de sua mulher.

Se em alguns momentos Oblivion faz lembrar uma espécie de versão menos fofa da animação Wall-e, em outros, também lembra Planeta dos Macacos. Mas Kosinski, cujo currículo inclui Tron, O Legado, não é diretor de muita especulação, e sim de correrias, tiros e explosões.

A subtrama dos rebeldes - liderados por Morgan Freeman - e da pirâmide invertida que flutua no céu - uma nova esperança, uma nova moradia, uma espécie de deus - não parece muito bem resolvida na trama.

Como de costume, tudo se encaixa no sentido de fazer Cruise triunfar como herói, também no sentido romântico, ainda que o enredo, neste aspecto, mostre-se um tanto pueril.

Em tempo: o título original do longa, Oblivion, traduz-se como "Esquecimento" - talvez o melhor motivo para a empresa distribuidora no Brasil não o traduzir tenha a ver com a tentativa de impedir piadas prontas.

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