'Eric': nova série da Netflix é baseada em caso real? Conheça a história

Se você gostou de 'Bebê Rena', temos uma boa notícia: há um novo suspense psicológico para te viciar na Netflix. 

Estrelada por Benedict Cumberbatch ('Sherlock', 'Doutor Estranho'), a série com seis episódios conta a história da busca desesperada de um pai pelo filho de nove anos, que desapareceu a caminho da escola. Vincent, que é um dos maiores ventríloquos de Nova York e criador de um famoso programa infantil, sofre com a perda do filho Edgar e se torna cada vez mais nervoso e imprevisível. 

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Sentindo-se culpado pelo desaparecimento, ele se apega aos desenhos de um monstro azul chamado Eric feitos pelo menino e se convence de que, se conseguir colocar uma marionete de Eric na TV, Edgar voltará para casa. O comportamento destrutivo de Vincent afasta familiares, colegas de trabalho e os detetives que tentam ajudá-lo e acaba transformando Eric, um delírio criado por necessidade, em seu único aliado na jornada para encontrar o filho.

Criada por Abi Morgan e ambientada na Nova York de 1980, a série tem uma premissa bastante comum, e que pode nos lembrar de alguns casos reais de crianças desaparecidas entre as décadas de 1970, 1980 e 1990.

A história de 'Eric' aconteceu de verdade?

Apesar de muitos elementos que a façam parecer uma história real, 'Eric' não é baseada em eventos que aconteceram na realidade. No entanto, muitas publicações internacionais apontam que a série apresenta similaridades com o caso de Etan Patz, um menino de seis anos que desapareceu em Nova York em 1979, a caminho da escola.

Em entrevista concedida ao jornal USA Today, Morgan contou que a história não é uma inspiração direta de algum caso específico. "Acho que, se eu quisesse fazer isso, eu teria que me aprofundar bastante na história", respondeu à publicação. 

De onde saiu a inspiração para 'Eric'?

Apesar de, segundo a autora, não haver uma inspiração direta no caso de Etan Patz, 'Eric' é baseada em uma amálgama de histórias semelhantes, acontecidas tanto nos EUA quanto no Reino Unido.

"Por ter crescido no Reino Unido nos anos 80, eu me lembro de ser assombrada por histórias de crianças desaparecidas. Então, quando eu fui para Nova York, fui babá de um menino, e eu via as fotos dos desaparecidos em embalagens de leite."

Experiência como babá foi essencial para a construção da trama

Em entrevista ao Tudum, blog oficial da Netflix, Abi recorda a experiência trabalhando como babá nos Estados Unidos. 

A passagem, segundo ela, foi uma fonte de inspiração, sobretudo considerando que se trata de um momento em que a epidemia da aids estava se espalhando e a homofobia era muito presente. Todos estes elementos estão presentes na série, de certa forma.

"Quando eu cheguei, eu fiquei em um hostel super acabado, e era um lugar bem estranho repleto de mochileiros estranheiros, famílias de baixa renda e viciados em droga", recorda. 

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