Esta ficção científica custou apenas 7 mil dólares e é considerada uma obra-prima do gênero

Costuma-se pensar que os filmes de ficção científica precisam de um grande orçamento para obter um bom resultado, mas uma obra independente lançada em 2005 provou que as coisas não são bem assim.

Clássico cult do gênero, Primer apresenta a jornada dos engenheiros Aaron e Abe, personagens que constroem e vendem tecnologia de verificação de erros com a ajuda dos amigos, Robert e Phillip. Quando eles acidentalmente inventam o que pensam ser uma máquina do tempo, Abe a modifica para uma versão capaz de transportar um humano. Enquanto os jovens ficam obcecados com a criação, acabam descobrindo as consequências catastróficas de suas ações.

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Pode parecer improvável, mas Primer custou meros 7 mil dólares para sair do papel. A obra é caracterizada por uma narrativa experimental e diálogos extremamente complexos, podendo causar confusão a quem a assiste. Apesar do grande quebra-cabeça, o filme é considerado por muitos uma das melhores ficções científica existentes, valendo a pena o esforço de acompanhá-lo.

Na produção, uma equipe de cinco pessoas estava envolvida. Além disso, os atores presentes eram todos amigos ou familiares de Shane Carruth, protagonista, diretor e roteirista da trama. Carruth levou o total de dois anos para pós-produzir o longa-metragem, configurando uma experiência tão difícil que esteve a ponto de abandonar o projeto em mais de uma ocasião.

PRIMER CONQUISTOU A CRÍTICA

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