Farsa em Hollywood: o sequestro forjado pela atriz Marie McDonald
O que você faria pela fama? Marie McDonald forjaria um sequestro para alavancar sua carreira
Maire McDonaldé conhecida por seu papel no musical "Vida à Larga", de 1947, e seu contrato milionário da MGM. Mas a verdade é que a atriz teve sua carreira construída em torno de escândalos e polêmicas. Tanto, que Marie é protagonista de uma das histórias mais bizarras de Hollywood que até hoje não foi totalmente esclarecida.
Nascida em Burgin, no Kentucky, Marie sonhava em ser jornalista. No entanto, por pressão de sua família, decidiu seguir carreira no showbizz para tentar se tornar uma grande estrela. McDonald faria de tudo para impulsionar sua fama, mas sabemos que nem tudo é tão fácil em Hollywood.
Mas a treta somente começou mesmo quando a mãe da atriz apareceu em todos os noticiários alegando que alguém havia sequestrado sua filha, Marie McDonald, em sua casa. O sequestro teria ocorrido por volta da hora do almoço do dia 4 de janeiro de 1957, quando a mãe da atriz recebeu uma carta afirmando que sua filha havia sido sequestrada. Desesperada, ela ligou para a polícia a fim e obter ajuda.
A mãe da atriz visitou a casa da filha, onde encontrou um bilhete na caixa de correio pedindo para que as autoridades não fossem envolvidas; os sequestradores entrariam em contato com a família para combinar o regate. No mesmo dia, o ex-marido de Marie, Harry Carl também recebeu um telefonema pedindo que a polícia não fosse acionada, ou a atriz morreria.
Mas as coisas se tornaram suspeitas quando descobriu-se que a atriz teria feito ligações para seu agente Harold Plant, o jornalista Harrison Carson e o seu então amante, Michael Wilding. Nas conversas, a atriz suplicava por dinheiro e pedia ajuda após ser agredida por um dos criminosos.
O sequestro
Marie declarou que dois homens armados apareceram no porão de sua casa e ameaçaram matar seus filhos caso ela não abrisse a porta. A partir daí, Marie teria sido levada pelos sequestradores, que iriam pedir US$300 milhões de resgate. Ela afirmou que vestia apenas uma túnica branca durante o sequestro e que lhe foi permitido montar uma mala para a nova estadia.
Mas o que realmente intrigou as autoridades foi o fato de que a cada novo depoimento, uma nova história surgia. Seria aquilo tudo um fruto de sua mente? Além disso, os investigadores acharam uma cópia do livro The Fuzzy Pink Nightgown, escrito por Sylvia Tate para contar a história de uma atriz sequestrada por dois homens.
Após muitas versões da mesma história contada por Marie, o júri decretou que ela era a culpada pelo próprio sequestro em troca de publicidade. No entanto, o rápido veredito se seu apenas por falta de novas evidências para o caso. Até hoje não se sabe qual é a verdade da história, que acabou morrendo junto de Marie em 1965.
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