Festival de Toronto 2016: Barry, cinebiografia que retrata Barack Obama na universidade, é comparada pela Netflix
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Foi-se o tempo em que filme era
coisade cinema. De acordo com o
Deadline, Barry, a cinebiografia que acompanha a vida do jovem Barack Obama no primeiro ano na Universidade de Columbia, em Nova York, teve seus direitos de exibição comprados pela Netflix - apenas uma semana depois de o elogiado filme de Vikram Gandhi estrear mundialmente no Toronto International Film Festival (TIFF) 2016, no último dia 10 de setembro.
Especula-se que vários distribuidores estavam de olho no filme e que a plataforma de vídeos on demand tenha concluído a transação por US$ 4,5 milhões. Ainda não há informações de a partir de quando a produção estaria disponível na Netflix. Embora a nota não faça nenhuma referência a mercados específicos, o acordo é de alcance mundial.
Não bastasse a confusão das raízes mistas, o jovem "Barry", negro nascido no Havaí, filho de pai queniano e mãe do Kansas, num ambiente de jovens brancos predestinados ao sucesso financeiro de Wall Steet ("Faculdade não é ensinamento, é treinamento"), se sente isolado ("Quando eu abro a boca, parece que estou falando em nome de toda uma comunidade"). Mas ele é um cara "normal" de 20 anos, que joga basquete, frequenta festas, dança, fuma.
Barry "consegue evitar o caminho fácil dos clichês (um campo minado nessa trajetória), para entregar uma obra bem autêntica. Tecnicamente convencional, é verdade, mas sem afetação (não espere discursos inflamados ou clipes de Oscar). É claro que a questão racial é importante para a história. Mas há mais de cinquenta tons de cinza entre o preto no branco que se costuma ver por aí quando o assunto é racismo".
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O "Homem Invisível".