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Filho de Dado Villa-Lobos interpreta o próprio pai em filme sobre Renato Russo

Sem experiência anterior como ator, Nicolau Villa-Lobos diz que tentou ser "o mais natural possível" em "Somos Tão Jovens"

25 abr 2013 - 12h18
(atualizado às 12h24)
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<p>Nicolau Villa Lobos (E) compareceu com o pai, Dado, à pré-estreia de 'Somos tão Jovens', longa sobre a trajetória de Renato Russo, na última quarta-feira (24), no Cine Odeon, no Rio de Janeiro</p>
Nicolau Villa Lobos (E) compareceu com o pai, Dado, à pré-estreia de 'Somos tão Jovens', longa sobre a trajetória de Renato Russo, na última quarta-feira (24), no Cine Odeon, no Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra

Nicolau Villa-Lobos estreia como ator em “Somos tão Jovens”, filme que retrata a vida de Renato Russo de 1976 a 1982, interpretando um personagem que conhece como poucas pessoas. Ele vive justamente seu pai, Dado Villa-Lobos, o guitarrista do Legião Urbana, uma das bandas mais influentes do rock nacional. Para o ator, mais difícil do que interpretar o próprio pai foi entrar em cena, já que ele não tinha tido qualquer experiência anterior.

“Foram 25 anos de estudo, digamos assim, e estou muito tranquilo. Tentei ser o mais natural possível. Eu não sou ator, e entrar e atuar é bem mais complicado”, afirmou, ao chegar à pré-estreia do filme, no Cine Odeon, no Centro do Rio de Janeiro.

Ao lado do filho, Dado Villa-Lobos lembrava da época que o filme retrata, quando ainda era um adolescente e começou a ter contato mais aprofundado com a música. Segundo ele, a chamada “Turma de Brasília”, que ainda contava com integrantes da Plebe Rude e do Capital Inicial, era formada por uma garotada que não quis ficar sentada desperdiçando a vida com coisas banais, conforme as palavras do próprio guitarrista.

“Aquele movimento rompeu fronteiras, barreiras, e acabou fazendo parte da história da música brasileira”, ressaltou.

Dado recordou que o tom rebelde das letras era inerente ao momento do país na época. “Você é o que você vive, e o momento daquela época era de repressão, censura, democracia zero”, acrescentou.

Atriz foi para Brasília para compor personagem fictício

Intérprete de Ana Cláudia, a atriz Laila Zaid contou ter usado bastante sua intuição para compor a personagem fictícia. Segundo ela, Ana Claudia representa as amigas mais próximas e namoradinhas que Renato Russo teve naquela época.

“Fui para Brasília e entrei em contato com todo o entorno, com as pessoas que conviveram com o Renato. Mergulhei naquilo tudo. Foi incrível”, observou a atriz, destacando ter tido liberdade para formatar sua personagem.

“Já era fã. Depois do filme, desenvolvi um amor ainda mais especial pelo Renato e pela Legião”, completou.

Bianca Comparato disse ter tido uma experiência diferente ao interpretar Carmem Tereza, a irmã de Renato Russo. Ela conviveu diretamente com Carmem, ouvindo histórias daquela época, especialmente a respeito de Renato Russo.

“Foi muito prazeroso ter ela ao meu lado. Foi diferente interpretar um personagem da vida real, que está viva, e estava ali, ao meu lado”, afirmou. 

Fonte: Terra
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