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Filme sobre irmãos gays é sucesso na internet

14 out 2009 - 07h37
(atualizado às 09h10)
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Homossexualidade, amor e incesto. São esses os pilares da construção da mais nova polêmica do cinema nacional. Com estreia prevista para 13 de novembro, o filme

Cena de Do Começo ao Fim, de Aluizio Abranches
Cena de Do Começo ao Fim, de Aluizio Abranches
Foto: Divulgação
Do Começo ao Fim

, de Aluízio Abranches - aquele que deixou Júlia Lemmertz e Alexandre Borges nus em pelo em

Um Copo de Cólera

- tem mais de 1 milhão de acessos no

YouTube

(somente com um trecho de quatro minutos) e conta uma história de amor entre os irmãos vividos pelos atores João Gabriel e Rafael Cardoso.

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"Eu me espantei por ter achado possível. É forte. Quando li o roteiro, pensei: 'Se for feito assim, vai rolar. Pode ficar bonito. E ficou'", conta Júlia Lemmertz, que aceitou o papel da mãe dos meninos que se apaixonam sem pestanejar. "É uma personagem enigmática, mas não tem nada a ver comigo. Eu não teria essa liberação interna da personagem, a permissividade. O filme questiona o que seria da vida se a moral funcionasse diferente", analisa a atriz, mãe de Luísa, 20 anos, e Miguel, 9.

No filme, ela vive uma médica arrojada que tem dois filhos - um de cada casamento - e, embora haja uma diferença de quatro anos entre os dois, percebe muito cedo que há outros sentimentos além da extrema afinidade que têm. "Ela lida com isso de uma forma muito tranquila e deixa rolar. Não tem baixaria, é quase uma fábula", diz Julia, que contracena com Fábio Assunção no longa-metragem. Ele vive o pai de um dos meninos.

Para Aluízio Abranches, Do Começo ao Fim está destinado ao sucesso, mesmo com os temas espinhosos que aborda: "Fizemos um DVD de divulgação que, não se sabe como, parou no YouTube. Tentei tirar, mas ele já tinha 30 mil acessos. Deixei rolar e hoje tem mais de 1 milhão. O filme ganhou simpatia de antemão", celebra o diretor, sem receios. "Temos um tabu aqui, o incesto. Porque a homofobia é crime. Hoje em dia, quem tem preconceito contra os gays é cafona, ultrapassado e ridículo", decreta.

Aluízio considera a história de amor entre os irmãos igual a qualquer outra. "Não sou religioso, que se dane. Ninguém está maltratando ninguém. Eles se amam, têm desejo um pelo outro e são lindos. Por que não pode? Espero que o público assista e repense suas relações", torce.

Fonte: O Dia
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