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Barroso exalta atuação de Fernanda Torres e 'mensagem histórica' de 'Ainda Estou Aqui'

Presidente do STF diz que reconhecimento à atuação da atriz 'reverencia o seu talento e dedicação, assim como resgata para o mundo uma história triste, que todos devemos trabalhar para que não se repita'

6 jan 2025 - 12h54
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, comentou nesta segunda-feira, 6, a vitória de Fernanda Torres no Globo de Ouro, que recebeu o prêmio de Melhor Atriz em Filme de Drama por Ainda Estou Aqui, longa dirigido por Walter Salles. O filme, baseado no livro escrito por Marcelo Rubens Paiva, aborda a vida da família Paiva durante a ditadura militar.

O presidente do STF Luís Roberto Barroso com Fernanda Torres, à esquerda, e Walter Salles, à direita.
O presidente do STF Luís Roberto Barroso com Fernanda Torres, à esquerda, e Walter Salles, à direita.
Foto: Reprodução/Instagram / Estadão

Barroso destacou a relevância do filme, descrevendo-o como uma obra que "retrata os males de uma ditadura: arbítrio, tortura, assassinatos e desaparecimento forçado de pessoas". O ministro elogiou a abordagem do longa, que expõe esses temas sob "a perspectiva original do sofrimento de uma família. Com arte, poesia e sensibilidade".

Segundo Barroso, o reconhecimento à atuação de Fernanda Torres "reverencia o seu talento e dedicação, assim como resgata para o mundo uma história triste, que todos devemos trabalhar para que não se repita".

O contexto das declarações inclui investigações conduzidas pelo STF sobre os planos de golpe que visavam impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito em 2022. Entre os investigados está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No dia 26 de novembro, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, enviou à Procuradoria-Geral da República o relatório de mais de 800 páginas em que a Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Bolsonaro e aliados dele e militares de alta patente, por crimes de golpe de Estado, organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O Ministério Público Militar aguarda ser comunicado em breve pela PGR sobre a existência de crimes militares no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado no País. A expectativa é que isso ocorra no início deste ano, quando a PGR deve denunciar os investigados. Caso isso ocorra, o caso deve ser julgado pela Primeira Turma do Supremo.

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O presidente do STF Luís Roberto Barroso com Fernanda Torres, à esquerda, e Walter Salles, à direita.
O presidente do STF Luís Roberto Barroso com Fernanda Torres, à esquerda, e Walter Salles, à direita.
Foto: Reprodução/Instagram / Estadão
Estadão
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