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Edir Macedo processa Netflix por documentário sobre possessão

O bispo da Igreja Universal afirmou que a produção é "claramente sensacionalista"

12 dez 2024 - 15h50
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Foto: Facebook/Bispo Edir Macedo / Pipoca Moderna

Ação judicial

O bispo Edir Macedo, dono da rede Record TV e fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, abriu um processo em outubro para solicitar que a Netflix apague suas imagens do documentário "O Diabo no Tribunal", lançada em 2023. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira (12/12) pelo colunista Gabriel Vaquer, da Folha de S. Paulo.

A obra documental trata de um julgamento ocorrido nos Estados Unidos, no qual foi abordado um caso de assassinato. A trama menciona uma suposta "possessão demoníaca" como argumento de defesa, algo que não foi aceito pela Justiça local como forma de inocentar o acusado. A história real inspirou o filme "Invocação do Mal 3".

Processo de Edir

Na ação judicial, Edir afirma que a produção "claramente sensacionalista" veiculou por duas vezes sua imagem em "sessões de libertação", fatos que seriam relativos à denominações religiosas que não possuem relações com a Igreja Universal.

As imagens do documentário foram captadas em reuniões em que fieis da Universal buscam "se libertar de males espirituais". O bispo Renato Cardoso ("The Love School"), cunhado de Edir Macedo, também apareceu na produção e assinou como co-autor no processo contra a Netflix.

"As imagens pessoais foram incluídas no filme sem a devida autorização no âmbito de um entretenimento claramente sensacionalista e de temática perturbadora, qual seja, uma possessão demoníaca e um posterior assassinato brutal", afirmam os bispos na ação.

Caso seja inviável tecnicamente excluir as gravações, os bispos solicitam que seus rostos sejam desfocados de modo que os espectadores da Netflix não consigam identificá-los no documentário.

Defesa do streaming

A defesa da Netflix afirmou que o documentário tem caráter biográfico e informativo, e que as imagens dos bispos são utilizadas dentro do contexto geral da produção, como forma de ilustrar o embate de clérigos com "fiéis possuídos".

Além disso, o streaming argumentou no processo que não houve ilícito algum e que o documentário não estabelece vínculos entre os episódios que cercam o crime com a Igreja Universal. A defesa também relatou que os rostos não são exibidos claramente.

A ação deve ser julgada nas próximas semanas e o espaço segue aberto para novos desdobramentos.

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