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Gene Hackman: Espólio do ator tenta bloquear a divulgação de autópsia e fotos 'chocantes'

O ator e a esposa Betsy Arakawa foram encontrados mortos em 26 de fevereiro. Advogados entraram com pedido na Justiça americana para proteger a privacidade da família

14 mar 2025 - 15h17
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Uma representante do espólio de Gene Hackman e Betsy Arakawa entrou com pedido na Justiça para bloquear a divulgação pública de registros como relatórios de autópsia e fotos dos corpos. O ator e a mulher foram encontrados mortos na casa em que viviam no dia 26 de fevereiro. Os corpos já estavam parcialmente mumificados.

De acordo com a Associated Press (AP), o pedido foi protocolado pela advogada Julia Peters na terça-feira, 11, em um tribunal distrital estadual em Santa Fé, no estado do Novo México, com a justificativa de proteger o direito da família ao luto em privacidade. O pedido enfatiza que as fotos e vídeos (capturados por câmeras corporais da polícia) podem ser chocantes e apresentam alto potencial de disseminação pela mídia.

A requisição também menciona que o casal "viveu uma vida privada exemplar por mais de 30 anos em Santa Fé, Novo México, e não exibiam seu estilo de vida".

Na semana passada, as autoridades divulgaram que Hackman morreu, aos 95 anos, de doença cardíaca e complicações da doença de Alzheimer. As investigações indicam que o ator deve ter morrido cerca de uma semana depois da morte da esposa Betsy, 65, por uma doença respiratória rara causada pelo hantavírus, transmitido por roedores. Hackman tinha marca-passo, que registrou sinais de atividade até 18 de fevereiro, nove dias antes do corpo ser encontrado.

Ainda segundo a AP, o pedido do espólio, evocado a partir de argumentos constitucionais, costuma ser incomum. A lei de registros abertos do Novo México bloqueia o acesso público a imagens sensíveis e a algumas informações médicas, porém, as investigações de mortes realizadas por autoridades policiais, bem como os relatórios de autópsia, costumam ser considerados registros públicos sob a lei estadual - para garantir a transparência e a responsabilização do governo. Além disso, o caso envolve uma questão de saúde pública, já que Betsy morreu em decorrência do hantavírus.

Estadão
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