Guilherme Briggs sobre Transformers O Despertas das Feras: 'Um orgasmo nerd'
O filme já está em cartaz nos cinemas.
Transformers: O Despertar das Feras é o sétimo filme da franquia e promete renovar ainda mais a paixão dos fãs. Com momentos cheios de ação, a nova produção, dirigida por Steven Caple Jr., contou com dublagens poderosas, que incluem DG, na voz de Mirage, Fernanda Paes Leme, como a Autobot Arcee, e o retorno de Guilherme Briggs na voz de Optimus Prime.
Estreando na dublagem, DG e Paes Leme contaram como foi o primeiro contato com a história de Transformers.
"Meu primeiro contato, foi com o desenho. Tive os brinquedos e era incrível. É muito louco estar dublando o filme, já que eu consumi muito na infância", contou. "Vi o primeiro filme há muito tempo, lá em 2007, então lembro de ter assistido. Na ocasião, foi algo muito incrível ver esses carros que viravam robôs, ver a tecnologia, mais esse lado cinematográfico. Para mim, que sempre tive vontade de dirigir, reparava muito nesse lado dos efeitos, do cinema em si", relembrou Paes Leme.
Com uma franquia bem sucedida, eles também opinaram sobre o que Transformers tem de diferente de outras produções.
"Acho que só de misturar robôs falando e agindo como os humanos, esse diferencial já existe. A magia está nesse ponto", comentou DG. "Muita gente gosta, dos carros, da velocidade, das cenas de ação, além de trazer um lado mais genuíno. São máquinas com coração, com sentimento", completou Fernanda.
Guilherme Briggs, uma das maiores vozes da dublagem brasileira, contou como manter a essência de Optimus Prime depois de tantos anos.
"Procuro manter ele em uma linha de interpretação. Ele é um ser antigo, mas é uma espécie de pai, mas ele tem momentos mais agressivos, e tento não ir tanto para esse lado, já que ele representa essa coisa mais paterna. Não teria razão apra ele ser agressivo ou mal educado", disse.
Com uma legião de fãs e uma voz icônica, Briggs revelou que não imaginava que dublar o Optimus tomaria essa proporção.
"Eu achava que era algo mais nichado. A G1, primeira geração de Transformers, era algo nichado. Quando aconteceu o primeiro filme, foi surpreendente. Acho que o fato de ter tecnologia, ação, humor, os efeitos especiais, tudo acrescentou, mas foi surpreendente".
Em Despertar das Feras, Briggs também contou que interpretou o Prime diferente.
"O filme mostra um Optimus ainda desconfiado dos seres humanos, algo que nunca fiz antes. E tem o encontro do Prime com o Primal, que é algo lindo de se ver na tela. É um orgasmo nerd".
Apesar de toda expertise, Guilherme contou sobre os desafios de dublar.
"Não tiro de letra, tem dias que estou horrível, que não consigo render. Esse trabalho exige energia vital, não pode ser técnico. Se ficar artificial, fica horrivel. Precisa ficar solto, precisa passar verdade, esse é o desafio. Eu tô sempre reaprendendo".
Em “Transformers: O Despertar das Feras”, o público vai acompanhar uma aventura com os Autobots nos anos 90 e conhecerão uma nova geração de Transformers - os Maximals - que serão aliados na batalha para salvar a Terra. O longa é baseado na temporada “Beast Wars” da animação e apresentará o vilão Unicron, um Decepticon capaz de destruir planetas inteiros.