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Morre aos cem anos Fada Santoro, grande nome do cinema brasileiro

Estrela dos anos 1940 e 1950, atriz foi a primeira escrava Isaura das telonas e protagonizou diversas chanchadas

16 dez 2024 - 21h12
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Fada Santoro, um dos grandes nomes do cinema nacional, morreu no último domingo, 15, aos 100 anos, em sua casa no Rio de Janeiro.

A informação foi confirmada pelo cineasta Carlo Mossy nas redes sociais. A atriz havia recebido alta hospitalar após tratamento contra a Covid-19, doença que enfrentava há uma semana.

A estreia de Fada no cinema foi no final da década de 1930, no filme O Samba da Vida. Nos anos 1940, ela consolidou sua trajetória nas chanchadas, gênero de comédia musical popular, atuando ao lado de nomes como Grande Otelo e Oscarito.

A artista teve vários papéis até se consagrar em 1949 no filme A Escrava Isaura, iniciando a fama cinematográfica ao lado do ator Cyll Farney. Os dois posteriormente estrelaram longas como Pecado de Nina e Tocaia, ambos de 1951, e Areias Ardentes, de 1952.

Na década de 1950, Fada chegou a protagonizar filmes na Argentina, como La Delatora, de 1955.

Ela se afastou da atuação no início dos anos 1960, após o seu casamento com o polonês Michael Krymchantowski, com quem teve três filhos.

Um de seus últimos trabalhos foi na a novela A Rainha Louca, da TV Globo, de 1967, onde fez uma pequena participação. Desde então, reclusa, Fada evitava dar entrevistas e pouco aparecia em público.

Fada Santoro foi a primeira escrava Isaura do cinema
Fada Santoro foi a primeira escrava Isaura do cinema
Foto: Divulgação/Cinelândia Filmes / Estadão
Estadão
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