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Novo processo detalha suposto plano para difamar Blake Lively

Acusações contra Justin Baldoni incluem assédio moral, sexual e tentativa de destruir a reputação da atriz

25 dez 2024 - 15h53
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Foto: Divulgação/Sony Pictures / Pipoca Moderna

Assessoria aponta campanha de difamação

Steph Jones, proprietária da empresa de assessoria Jonesworks, entrou com um processo contra Justin Baldoni, ator e diretor de "É Assim que Acaba", nesta quarta-feira (25/12). A ação alega quebra de contrato e apresenta novos detalhes sobre uma suposta campanha de difamação contra a atriz Blake Lively, estrela do filme.

O contrato entre a Jonesworks e o estúdio Wayfarer, de Baldoni, foi encerrado em agosto, meses após ser assinado. Segundo o processo, Jennifer Abel, ex-assessora de Baldoni, deixou a Jonesworks para abrir sua própria empresa, levando o cliente e documentos confidenciais.

Steph Jones afirma que Jennifer Abel e Melissa Nathan, da agência TAG, participaram da elaboração de uma estratégia para manchar a imagem de Blake Lively, caso ela denunciasse o assédio sofrido nas gravações de "É Assim Que Acaba". O caso foi denunciado num processo aberto no sábado passado (21/12) por Blake Lively. O novo processo aconteceu porque as atuais assessoras culparam Jones. "Agora que a má conduta delas está vindo à tona, Abel e Nathan continuam a acusar falsamente Jones, difamando-a para a indústria", afirma o documento.

Blake Lively denunciou assédio

Em seu processo contra Baldoni, Blake Lively acusou o colega e diretor de assédio sexual e tentativa de destruir sua reputação. O processo também envolve Jamey Heath, produtor do longa.

De acordo com a atriz, Baldoni e Heath teriam violado seus limites com comentários inapropriados, perguntas sobre seu corpo e discussões inadequadas sobre temas íntimos. Lively ainda relatou ter solicitado que ambos não exibissem vídeos ou imagens de nudez, nem incluíssem novas cenas de sexo no filme, além do que já estava previsto no roteiro.

Mensagens indicam plano contra Blake

Uma reportagem do The New York Times revelou mensagens de texto e e-mails que, segundo o processo, evidenciam uma campanha de difamação orquestrada por Baldoni e Heath. A estratégia incluía métodos para atacar Lively de forma "indetectável na era digital".

O advogado do estúdio rebateu as acusações, afirmando que "nenhuma retaliação proativa" foi feita contra a atriz. Entretanto, o mesmo advogado menciona que ela tem problemas de reputação. A nota acusa o novo processo de ser uma "tentativa desesperada de 'consertar' a reputação negativa da atriz."

Vale apontar que nunca se falou nada sobre a conduta de Lively antes do processo vir à tona. E após as insinuações começarem, a atriz recebeu a solidariedade de várias figuras de Hollywood, com mensagens públicas de apoio de America Ferrera, Amber Tamblyn e Alexis Bledel, suas colegas no filme "Quatro Amigas e um Jeans Viajante", e do diretor Paul Feig, que a dirigiu em "Um Pequeno Favor". Além disso, Amber Heard, atualmente residindo na Espanha, também se manifestou sobre o caso, denunciando que a agência TAG de relação públicas contratada por Baldoni para difamar Lively foi a mesma que destruiu sua reputação sob encomenda de Johnny Depp.

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