Script = https://s1.trrsf.com/update-1734029710/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Quem foi Shirley Chisholm, política que existiu na vida real e é tema de 'Shirley para Presidente'

Filme lançado pela Netflix aborda a história de deputada que foi a primeira mulher negra a tentar concorrer à presidência por um dos grandes partidos dos EUA, em 1972

22 mar 2024 - 20h10
(atualizado em 26/3/2024 às 09h20)
Compartilhar
Exibir comentários

O filme Shirley para Presidente, lançado pela Netflix nesta semana, é inspirado na vida de Shirley Chisholm (1924-2005), conhecida por seu pioneirismo como a primeira mulher negra a ser eleita para o Congresso dos Estados Unidos. O longa retrata sua tentativa de concorrer ao cargo de presidente do país nas eleições de 1972.

Regina King interpreta Shirley Chisholm em 'Shirley para Presidente'
Regina King interpreta Shirley Chisholm em 'Shirley para Presidente'
Foto: Glen Wilson/Netflix/Divulgação / Estadão

Quem foi Shirley Chisholm

Nascida como Shirley Anita St. Hill Chisholm no bairro do Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos, em 1924, ela era filha de imigrantes das ilhas Barbados. Estudou no Brooklyn College e na Columbia University para se tornar professora.

Ela foi a primeira mulher negra a ser eleita ao Congresso dos Estados Unidos, ocupando a vaga do 12º distrito do Estado de Nova York, em 1968, e durante o seu primeiro mandato, articulou uma tentativa de disputar o cargo de presidente dos Estados Unidos em 1972.

No país, que conta com dois principais partidos, o Democrata e o Republicano, é comum a disputa de eleições internas prévias em cada um. Ela foi a primeira mulher negra a tentar isso entre os democratas. Com o slogan "Unbought and Unbossed", algo como "'não-comprável' e 'não-mandável'" em português, ela enfrentou oposição dentro de seu próprio partido e também de sua comunidade, muitas vezes apontada como alguém que buscava mais chamar atenção e se tornar um símbolo do que se tornar uma candidata de fato.

"Quando concorri ao Congresso, quando eu concorri à presidência, encontrei mais discriminação por ser mulher do que por ser negra. Homens são homens", relatou Shirley Chisholm em determinada ocasião.

Mesmo diante do insucesso, voltou ao seu cargo no legislativo, onde se reelegeu e cumpriu mandatos até 1983. Posteriormente, ela lecionou disciplinas na área de ciência política e sociologia no Mount Holyoke College, em Massachussetts, e atuou como embaixadora dos Estados Unidos na Jamaica. Shirley morreu em 2005, aos 80 anos.

Livros sobre Shirley Chisholm

Quem se interessa por sua história e pensamento pode conferir os livros de sua autoria Unbought and Unbossed (1970), The Good Fight (1973), além de Shirley Chisholm: Catalyst for Change (Lives of American Women), da historiadora Barbara Winslow, e o compilado Shirley Chisholm: The Last Interview: And Other Conversations.

Ela também foi tema de um episódio da série Mrs. America, o 3.º da 1.ª temporada. Na ocasião, foi interpretada pela atriz Uzo Aduba (leia mais aqui).

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade