Uma obra-prima de 3 horas: O melhor filme de Tom Cruise é a perfeição
Em 1999, Cruise deixou de lado as explosões para dar vida a Magnólia, um drama esplendoroso.
Um dos atores mais aclamados da história do cinema, Tom Cruise é comumente atrelado a uma marcante presença em filmes de ação - inclusive, ficando famoso por dispensar o uso de dublês até em cenas mais arriscadas.
No entanto, apesar de não tão comentado, há um lado da carreira do astro que é repleto de obras que vão além dos tiros e explosões. Inegavelmente, Missão Impossível e No Limite do Amanhã são bons títulos, mas, hoje, falaremos aqui da obra-prima de Cruise: Magnólia (1999).
QUAL É A HISTÓRIA DE MAGNÓLIA?
Amor e sexo; esperança e desespero; sucesso e fracasso; nascimento e morte. Os primeiros 15 minutos de Magnólia provavelmente são suficientes para deixar os espectadores maravilhados pelo resto do filme.
Na trama, em um dia em San Fernando Valley, na Califórnia, aos arredores da rua Magnólia, as vidas de nove personagens são interligadas através de um programa de televisão, onde um grupo de três crianças desafia três adultos. O longa acompanha um pai à beira da morte, uma jovem esposa, um enfermeiro, um filho perdido, um policial apaixonado, um menino gênio, um ex-gênio, o apresentador de um programa e uma filha afastada, cujas histórias se cruzam por coincidências do destino.
EXÍMIO TRABALHO DE PAUL THOMAS ANDERSON
Com direção assinada pelo visionário Paul Thomas Anderson (Licorice Pizza), Magnólia ganhou um Urso de Ouro em 1999. No mesmo ano, Cruise recebeu um Globo de Ouro por sua atuação no longa e juntos eles ainda foram indicados a três categorias do Oscar.
Em todo o seu esplendor, muitos consideram a obra um dos maiores trabalhos de Anderson. Nela, o cineasta não tem medo de inovar, dispensando uma clássica estrutura de narrativa para apresentar um mosaico com personagens que tentam encontrar um sentido para a vida e também para a morte.
Durante o filme, quer seja com o pregador da TV, Frank (Cruise), que alimenta o seu público masculino com mensagens misóginas; ou Earl (Jason Robards) e seu zelador, Phil (Philip Seymour Hoffman); ou até a suicida, Linda (Julianne Moore), o fato é que todos são figuras imperfeitas, sempre em busca de seus próprios caminhos para a felicidade.
Dito isso, aos interessados, vale ressaltar que Magnólia está disponível para streaming no catálogo da HBO Max.
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